terça-feira, 26 de agosto de 2008

Reflexões sobre o Pastoreamento

Reflexões sobre o Pastoreamento
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Escrito por Jamê Nobre

Nesses tempos de grande crescimento numérico uma coisa deveria ocupar a nossa mente: como fazer para pastorear efetivamente esse povo que chega?

Ezequiel 34

Podemos correr para formar homens que vão atrás das ovelhas e que cumpram um papel de assistência ao povo sem preocupar com algumas coisas fundamentais.
Precisamos de homens que nos ajudem a manter as pessoas na igreja, é verdade, mas que tipo de homens estamos formando?

Podemos estar formando servos fiéis sem, contudo ensiná-los a ser pessoas que estejam constantemente diante do Senhor, como filhos amados, como uma noiva dedicada ao noivo.
Podemos estar gerando servos e não pessoas de relacionamento, como um filho é com o Pai.
Paulo explica para nós qual é a sua meta no seu trabalho pastoral:
"Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo." (2CO 11:2)O povo que Paulo preparava não era simplesmente servos, mas pessoas comparadas a noiva, virgem pura para um marido, e isso fala de relacionamento e não de serviço.
O que devemos fazer é formar obreiros cuja prioridade maior seja o estar diante de Deus e não o fazer coisas para o Senhor. No juízo o que vai importar não são as coisas que fizemos, e sim se ele nos conheceu.
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?"

"E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (MT 7:22,23)Precisamos mudar, urgentemente, o foco do nosso trabalho. Ao invés de formar servos, devemos formar pessoas de relacionamento com o Senhor. Essa é Sua ênfase."E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar," (MC 3:14)Por causa da pressa em formar trabalhadores e por causa da pressão do crescimento não pastoreamos como devemos fazer e isso cria um rebanho adolescente, no sentido de que pode adoecer. Depois de um tempo passamos a exercer um ministério de crise. Isto é, pastoreamos no prejuízo. Explicando, o nosso ministério passa a ser o de correr atrás de pessoas que estão se esfriando, se afastando ou que se perderam.

Existe uma forma de pastoreamento sem ser essa?O livro de Ezequiel, capítulo 34, mostra o Senhor como um pastor preocupado com seu rebanho na mão de pastores que não cuidavam bem do rebanho. Nesse capítulo ele diz como iria pastorear o rebanho.Algo que deve ser notado é que o Senhor se refere ao rebanho como seu 14 vezes. Isso deve ser visto não como força de expressão, mas como uma afirmação de Deus de que o rebanho não pertence aos pastores, mas ao Senhor, portanto a forma de cuidar deve ser de acordo com a forma de Deus cuidar.O capitulo pode ser dividido em três partes básicas:

1 - do versículo 1 até o 10 - Juízo contra os maus pastores
2 - do versículo 11 até o 16 - O pastoreamento do verdadeiro pastor
3 - do 17 até o 31 - juízo e promessas.

Na primeira parte ele fala contra os pastores que degolavam o cevado, vestiam-se da lã, comiam a gordura, mas não apascentavam as ovelhas.

O JUÍZO
O problema não era o que faziam com o rebanho, mas o que não faziam, e o normal é que o trabalhador receba por aquilo que faz. Paulo diz que o que planta espera usufruir dos frutos.
Aqueles pastores não pastoreavam, mas comiam do rebanho.
"Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas.

As fracas não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza." (EZ 34:2-4)

O texto fala de ovelhas fracas, doentes, quebradas, desgarradas e perdidas. Num primeiro momento entendemos que são situações nas quais estão diversas ovelhas. Mas, poríamos pensar também que pode ser graus, ou estágios possíveis da vida de uma ovelha.
Ou seja, uma ovelha fraca é aquela que está suscetível às doenças. Ela pode, por causa de sua fraqueza, ou debilidade, se tornar doente.
Uma ovelha que está num estado de doença, isto é, um estado continuado ou crônico, pode entrar nua situação de quebra ou trauma psicológico.

A tendência dessa ovelha é se fechar, se recolher em si mesma, tornando-se arredia, mesmo dentro do rebanho, (ou nas reuniões) desgarrando-se do convívio das outras ovelhas, repito, ainda participando de reuniões. É aquele tipo de situação em que percebemos o recolhimento, ou afastamento, da pessoa e quando lhe perguntamos como está ela responde com monossílabos.
Perdida! Esse é o último estágio, quando a ovelha se afasta fisicamente do rebanho.
Infelizmente, a maior parte do nosso trabalho é correr atrás de ovelhas que se perderam, e isso é o que o Senhor quer também. Ele disse aos seus discípulos que fossem atrás das ovelhas perdidas da casa de Israel.
Mas, não é o caso de mudarmos a nossa abordagem, trabalhando nas ovelhas de tal forma que não fiquem fracas e assim passem por todo um desencadeamento de problemas?
Precisamos entender que, se fortalecermos a fraca ela não adoecerá, não se quebrará, não se desgarrará e não se perderá.

O pastoreamento do Senhor

"Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão. E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra." (EZ 34:12,13)Se existe uma palavra de juízo contar os pastores que pastoreiam mal, e se nós queremos pastorear da forma que Deus pastoreia, devemos prestar atenção no trabalho que Ele disso que iria realizar.

Ele disse que iria introduzir o povo na sua própria terra, pastorear nos montes de Israel, junto às correntes das águas e nos lugares habitados.

Sua própria terra

Entendo que a primeira coisa se refere a levar o povo para uma situação de estabilidade quanto a moradia. O povo não mais seria nômade, vagando de um lado para o outro, mas estaria no seu próprio lugar.

Uma situação que causa fadiga é o fato de não estarmos em nosso lugar, não pertencermos ao lugar onde estamos, numa situação de coisa provisória, de momento passageiro, estar no meio de um povo sem pertencer a ele.
O escritor aos Hebreus nos exorta "... a não deixar a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia." (HB 10:25)

A palavra congregação não se refere a uma reunião, mas a rebanho. O termo significa ser da mesma grei. Pertencer a um rebanho.
Um fator que trás tranqüilidade a alguém é estar no meio de seu povo, de sua família. A ovelha precisa se sentir em meio à sua família. O próprio Senhor disse que faria com que o solitário habitasse em família.

Congregar, portanto, não é participar de reuniões e sim pertencer a um rebanho.
O Senhor não nos fez para estarmos em solidão, pois, quem anda em solidão busca seu próprio interesse e insurge contra a verdadeira sabedoria. E ele disse que não é bom que o homem esteja só.
O bom pastoreamento deve visar, entre outras coisas, que as ovelhas tenham o sentimento e a vida de corpo, onde ela sinta que pertence a um povo e sente que tem família.

Montes de Israel

Na história de Israel existem alguns montes que se tornaram símbolos de experiências vividas com Deus e são figura de relacionamento ou acontecimentos.
Quando nos referimos a um desses montes estamos, na realidade, nos referindo à experiência, ou a um fato acontecido ali.

Só para mencionar alguns: Abarim (Nm 27:12); Ararat (Gn 8:4); Basã (Sl 68:15); Betel ( 1Sm13:2); Carmelo (1Rs 18:19); Oliveiras (Mt 21:1); Ebal (Dt 11:29); Efraim (Js 17:15); Gileade (Gn 31:21); Grizim (Dt 11:29); Gilboa (1Sm 28:4); Hermon (Dt 3:8); Hor (Nm 20:22); Horebe (Ex 3:1); Líbano (3:25); Mizar (Sl 42:6); Moriá (Gn 22:2); Nebo (Dt 32:49); Pisga (Nm 21:20); Seir (Gn 14:6); Sinai (Ex 16:1); Sião (2Sm5:7); Tabor (Jz 4:6).O que podemos aprender com a frase Apastorear nos Montes de Israel@ é que o Senhor vai nos levar a ter as experiências parecidas, ou iguais, às que o povo Hebreu teve nesses montes.

Desses montes podemos separar alguns, que considero de importância capital na vida do povo de Deus, sobre os quais o povo vai ser pastoreado:1 - Moriá - Lugar da prova - Vida de renuncia, e entrega total ao Senhor. Uma vida de discipulado, seguindo a Jesus sem medir as conseqüências.2 - Horebe - Revelação de Deus - A ovelha precisa conhecer ao Senhor. Jesus chama isso de vida eterna. A revelação da pessoa de Deus é a base para toda a nossa vida cristã. Se não conhecemos a Deus somos meros religiosos. Conhecemos a forma, sem o conteúdo.3 - Sinai - Revelação da Lei - A palavra de Deus é a espada do Espírito. Isso significa que é a nossa arma na nossa luta contra o pecado, o mundo e Satanás, e é também o instrumento do Espírito de Deus para abrir-nos até as nossas profundezas. Para cortar aquilo que deve ser cortado. A palavra é a lâmpada e luz que nos guia, purifica, exorta, consola, salva, cura, limpa, corrige, educa, edifica, disciplina.4 - Calvário - Revelação de Cristo e identificação na Sua morte - A nossa vida deve estar unida à de Cristo em sua cruz se quisermos ter vitória sobre a nossa velha natureza. A cruz de Cristo é o lugar onde o cristão encontra a justificação de seus pecados e a libertação de todo jugo.5 - Sião - Revelação da igreja, do corpo de Cristo - A primeira revelação que Paulo teve foi da pessoas de jesus Cristo ligado à Sua igreja. "Sou Jesus a quem tu persegues". Nessa frase Paulo percebeu a indivisibilidade do Senhor e do Seu corpo.

Para congregar, cooperar, estar ligado, a ovelha precisa discernir o corpo de Cristo. A falta de discernimento produz fraquezas e doenças no meio do rebanho.
"Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes, e muitos que dormem." (1CO 11:29, 30)
Por outro lado, um rebanho saudável, é aquele que, na graça do Espírito Santo, faz fluir os dons e os ministérios do Senhor trazendo cura, libertação e vida para cada membro.

Junto às correntes.


Outro lugar no qual o Senhor vai pastorear o seu povo é junto às correntes. O Salmo 46 fala que há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus. No próprio livro de Ezequiel, no capítulo 47 o Senhor fala das águas purificadoras.
Jesus disse que quem cresse nele, rios de água viva fluiriam de seu interior, como dizem as escrituras.
Essas águas são figuras de uma vida no poder Espírito Santo.
O povo de Deus precisa ser levado a uma vida fluente no Espírito Santo.
Temos dois extremos: ou levamos o povo a um fanatismo místico, onde todas as coisas são espiritualizadas, ou levamos o povo a uma vida intelectualizada, baseada nas Escrituras sem revelação.

Jesus disse que os fariseus erravam por não conhecerem as ESCRITURAS e o PODER de Deus. Paulo aconselha a Timóteo a não tomar somente água, mas mistura-la com vinho por causa da sua doença de estômago.
Não podemos abrir mão das escrituras ou da vida mística no Espirito Santo.
Precisamos, hoje, mais do que nunca uma vida dirigida pelo Espírito de Deus. Ele é quem vai nos capacitar, habilitar, conduzir e instruir. A graça de Jesus é transmitida pela pessoa do Espírito Santo hoje.

Jesus falou que o Espirito Santo iria nos guiar a toda a verdade, iria nos fazer conhecer ao Pai e iria nos guiar em tudo o que necessitássemos.
A Igreja hoje precisa passar, novamente por um despertamento pelo Espírito Santo para voltar à prática das boas obras e ter uma ida santa.Lugares Habitados
O pastoreamento do Senhor leva a Igreja a uma vida de comunhão e companheirismo.
Uma igreja dirigida pelo Espírito Santo é uma Igreja ajustada, consolidada, que auxiliada por todas as juntas na justa cooperação de cada parte, vai efetuando seu crescimento para edificação de se mesma em amor.

Um tipo de vida desse produz bênção, e não >somente= bênção, mas VIDA para sempre.
A igreja pastoreada pelo Senhor é uma congregação onde os seus membros vivem em família e a individualidade coopera com o todo, e onde o individualismo é banido.
O povo de Deus, pastoreado por Deus, vive em comunhão e não anda sozinho. Não se insurge contra a verdadeira sabedoria nem busca seu próprio interesse.
Cada um se alegra com aquele que alegra e chora com o que chora.
O Espírito Santo leva as pessoas a se ajudarem comprometidas umas com as outras.
A comunidade que vivia em Jerusalém era um povo cujo coração e alma era um só. Isso é viver em lugares habitados.

A Proposta

Se compreendemos que essa é a forma de Jesus , o Sumo Pastor, pastorear seu povo, devemos aprender com ele para que não entremos no juízo dos próximos versículos.
Precisamos aprender a exercer um pastorado onde não somente corramos atrás daquela que se perdeu, mas que não deixemos enfraquecer nenhuma ovelha.
Para isso precisamos cuidar de poucas ovelhas, levando-as a uma comunhão plena com o Pai, pois somente isso pode fortalecer alguém.

A Palavra nos ensina que a alegria do Senhor é a nossa força, ainda que alguns queiram inverter isso."... porque a alegria do SENHOR é a vossa força." (NE 8:10)
A nossa responsabilidade é alegrar o coração de Deus acima de tudo. Se O amamos isso se tornará prazeroso.

Se amamos ao Senhor vamos querer passar o maior tempo possível em Sua presença, conversando e ouvindo a Sua voz.
Se alegramos o coração de Deus ele nos dará a força necessária para executarmos Sua vontade e, mais que isso, ser o que Ele deseja que sejamos.
Os que estamos envolvidos com o cuidado do povo precisamos adquirir a mentalidade de amigo do Noivo, para ensinarmos a esse povo a se relacionar com Ele. Isto é tão sério que Jesus chama de VIDA ETERNA: o conhecimento de Deus."E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." (JO 17:3)O conhecimento referido por Jesus não fala de uma mera consciência, mas de uma experiência com o Senhor. Expressando melhor a idéia, Jesus disse àqueles que fizeram algumas coisas em Seu nome que se afastassem pois o Ele não os conhecia.

Será que existe algum ser vivo na face da terra que passa desapercebido dos olhos do Senhor?
Então, compreendemos que o conhecimento aqui é mais que uma visão ou um encontro fortuito, mas um relacionamento íntimo de duas pessoas que se amam.
Precisamos, sob pena de sermos julgados por Deus, levar seu povo a conhecer ao Senhor e prosseguir em conhecê-Lo.
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (MT 7:22,23)
Aqui percebemos a grande diferença em fazer e ser; em trabalhar para o Senhor e trabalhar com Ele; em estar com Ele e servir.

Não é que seja errado ser servo do Senhor, mas o servo não fica para sempre na casa.
A serva cuida de tudo na casa, mas o deitar com o Senhor da casa lhe é vedado. Somente a esposa tem esse privilégio, segundo palavras do nosso amado Paulo Júnior.

A nossa atitude diante do Senhor Supremo é de grande humilhação, e ele nos chama para sermos seus amigos, filhos e esposa.
Chegamos diante dele como servos e ele nos chama para tomar assento com ele na Sua mesa.
Precisamos ser uma Igreja de amigos de Deus, para isso devemos buscar conhecê-lo intimamente, andar com ele e acima de tudo ama-lo de toda a nossa força, de toda a nossa alma, e de todo nosso entendimento.

Jesus fez a diferença


A sua vida e obra foram marcantes e contundentes. Os que o viam, se maravilhavam! os que dEle se aproximavam, ficavam impressionados, os que a Ele recorriam, eram atendidos:

a fome era saciada, os enfermos eram curados, os mortos ressuscitavam, os oprimidos eram libertos e o reino de Deus era proclamado, conclamando a todos em toda a parte a se arrependerem crendo no evangelho. Por tudo isto podemos afirmar com convicção que Jesus fez a diferença.

João 3:12-21 / Lc 4:32

· Porque Ele é a revelação plena de Deus. Hb 1:1-3 –

Desde o princípio Deus se manifestou ao homem, manifestando o seu poder e majestade: Ele se revelou a Abraão, a Moisés, a Jacó, a Davi, a Salomão, em Israel Ele pleiteou a causa do seu povo e sua presença gloriosa, produzia temor no coração dos povos de todas as nações. Em Cristo Ele se manifestou em amor e glória. João 1:14 – João 3:16.

· Jesus fez a diferença porque Ele em tudo agradou ao Pai. João 8:29-

Ele confrontou os religiosos pela prática hipócrita da Lei. Ele confrontou os pecadores com o perdão gracioso do Pai. Ele supriu a necessidade do povo carente, com um evangelho que exigia um negar-se a si mesmo, tomar a cruz, perder a vida e renunciar a tudo. Mc 8:34-35 e Lc 14:33.Jesus pregou ao mundo um evangelho de renuncia e cruz, pois Ele confrontou os homens com uma vida condizente com a sua pregação e por isso Ele fez a diferença.

· Jesus fez a diferença porque Ele sempre dependia do Pai.

A sua vontade se realizava na vontade do Pai. Lc 22:42 Jo 4:34 – Jô 5:30 – Em tudo Ele dependeu de Deus. Em todos os momentos da sua vida Ele descansou na vontade do Pai.Jesus fez a diferença na sua geração, contudo hoje, Ele continua fazendo a diferença:

· Jesus faz a diferença porque Ele conquistou para Deus um povo exclusivo, um povo eleito, um povo que vive para fazer a sua vontade: Is 53:5-6 I Pe 2:9 –

Nestes dias de restauração, o mesmo evangelho tem sido pregado, a mesma mensagem tem sido restaurada e uma geração de discípulos tem se levantado pregando o evangelho do reino, anunciando a todos em todo o tempo que se arrependam, mudem de atitude para com Deus, para consigo, para com o pecado e para com o mundo.

· Jesus faz a diferença porque nos revestiu de si mesmo, para que Ele em nós seja a esperança da Glória. Cl 1:27 –

A vida de Cristo em nós, é a capacitação plena de Deus para que vivamos uma vida contundente, uma vida condizente com o Evangelho que temos recebido. Vida que se submete ao seu governo, ao seu senhorio. Homens e mulheres restaurados, justificados e santificados em meio a uma geração corrompida e perversa na qual reflete como farol, apontando sempre para o querer de Deus, afim de que seja estabelecido o seu Reino para o cumprimento do seu propósito eterno.

Amém.

A canonicidade do novo testamento


A Inspiração do Texto Sagrado é uma qualidade intrínseca—ela é porque é. No entanto, nós podemos perceber essa qualidade inerente, comparando material inspirado com outro que não é.

Existem também argumentos outros:

1) a unidade da Bíblia—embora escrita por muitos autores humanos diferentes (pelo menos 30), no decorrer de 2.000 anos e em duas (principais) línguas bem distintas (hebraico e grego), ela é coerente, não se contradiz; 2) profecias específicas e detalhadas, até com o nome próprio da pessoa, dadas com centenas de anos de antecedência, que se cumpriram cabalmente, literalmente; 3) a própria natureza do conteúdo ou da mensagem—não é o tipo de coisa que o homem gostaria de escrever, mesmo que pudesse, e nem que ele poderia escrever, mesmo que quisesse; 4) o efeito que produz—a Bíblia tem poder sobrenatural, pois sua mensagem transforma as vidas das pessoas.

Dito tudo, no entanto, devemos reconhecer que afirmarmos a inspiração divina da Bíblia é uma declaração de fé—fé inteligente e que condiz com as evidências, mas fé (não ciência no sentido objetivo).Contudo, existe a questão (aguda) da canonicidade do Texto: porque a nossa Bíblia tem o exato sortimento de livros que tem—não mais, não menos e não outros? A inspiração diz respeito à ação divina no ato de escrever o material, garantindo o resultado. Já a canonização do Texto diz respeito à ação humana, reconhecendo a qualidade divina daquele material. Esse processo de reconhecimento se deu no seio da comunidade da Fé—a comunidade hebraica, quanto ao A.T., e a comunidade cristã, quanto ao N.T. É importante observar que o próprio Senhor Jesus Cristo abonou o A.T., citando as diversas seções (Lei, história, profecia, poesia) como Palavra de Deus, coisa sagrada e de autoridade—os autores humanos do N.T. também. O A.T. era exatamente a Bíblia deles.

Agora, a canonização tem tudo a ver com a preservação do Texto. Pois, a comunidade da Fé só iria se preocupar em transmitir e proteger os livros "canônicos", tidos como inspirados. A parte humana na transmissão do Texto fica patente, mas será que houve ação divina também, protegendo o Texto (a exata redação do Texto)? E como medir essa participação divina? Parece-me existir duas linhas relevantes, a lógica e a histórica. Vejamos primeiro a lógica.Inspiração é resultado ou qualidade da Revelação—com essa linguagem estamos afirmando que o Criador achou por bem transmitir alguma informação objetiva à raça humana. Se o alvo fosse apenas um determinado indivíduo ou grupo, num certo momento histórico, bastaria uma palavra falada.

Mas se o alvo foi de alcançar as gerações subseqüentes também, então o meio indicado seria exatamente o escrito, como foi. Agora, se o Criador quis que Sua revelação chegasse intacta, ou pelo menos de forma íntegra e confiável, até o século vinte, fatalmente teria que vigiar o processo da transmissão através dos séculos. Teria que proibir a perda irrecuperável de qualquer parte genuína, bem como a inserção indetectável de material espúrio. A redação original deveria ficar disponível, em qualquer geração, às pessoas interessadas o suficiente para pagarem o preço necessário (tempo, viagem, dinheiro) para haver essa redação. (No geral as pessoas se dariam por satisfeitas com a redação à mão, desde que tida por confiável.)

Assim sendo, a pessoa que crê na divina inspiração do N.T., por exemplo, deve crer também na divina preservação do N.T. —é questão de lógica. Mas, e as evidências históricas—elas sustentam nossa expectativa, ou a desmentem?Passo a alistar os argumentos históricos mais relevantes para iluminar esta questão. (Uma discussão detalhada se encontra na minha página web www.esgm.org no livro Qual o Texto Original do Novo Testamento?)

01) Os próprios autores humanos sabiam que estavam escrevendo "Bíblia", ou coisa autoritária.

02) Seus colegas, contemporâneos, também reconheceram que estavam escrevendo "Bíblia".

03) Os líderes cristãos do 1º século e do 2º século (e 3º, 4º, etc.) utilizaram e citaram material neotestamentário lado a lado com material do A.T. como sendo Palavra de Deus.

04) Entendendo, como entenderam, que estavam lidando com coisa sagrada, iriam zelar por essa Palavra, vigiando o processo da transmissão.

05) Dispomos de declarações cabais dessa preocupação a partir do próprio N.T. (Apoc. 22:18-19).

06) Justino Mártir (a. 150 DC) escreveu que era costume nas congregações cristãs, quer na cidade quer no campo, ler tanto o N.T. como o A.T. cada domingo.

07) Resulta dali que tinham que existir cópias, muitas cópias (não se pode ler sem livro), e teriam que ser cópias boas (os usuários seriam exigentes).

08) Embora o processo de copiar a mão resulte em erros sem querer, muitas vezes, no início seria possível verificar qualquer cópia contra o Autógrafo (documento original), e principalmente nas regiões mais próximas da igreja detentora do Autógrafo.

09) Tudo indica que pelo menos 18 e talvez até 24 dos 27 Autógrafos (2/3 a 8/9) se encontravam na região Egéia (Grécia e Ásia Menor).

10) Foi exatamente nessa área que a Igreja mais prosperou, e ela se tornou o eixo da Igreja até o 4º século (pelo menos) (lembrar que Jerusalém foi saqueada em 70 DC, e provavelmente quaisquer Autógrafos ali existentes foram levados para a Antioquia, ou ainda mais longe).

11) Foi também nessa área que a língua Grega foi mais usada, e durante mais tempo—foi língua oficial do império bizantino (transmissão exata de qualquer texto é possível unicamente na língua original).

12) A Ásia Menor foi caracterizada também por uma mentalidade conservadora quanto ao Texto Sagrado; na Antioquia surgiu uma "escola" de interpretação literalista (por formação um literalista é obrigado a se preocupar com a exata redação do texto, pois sua interpretação se prende a ela).

13) Quer dizer, até o ano 300 tinha um fluxo cada vez maior de cópias boas, fidedignas emanando da região Egéia para o mundo cristão, precisamente porque aquela região reunia todos os requisitos para se impor à confiança da Igreja, quanto ao Texto Sagrado (em contraste, no Egito a igreja era fraca, herética, não se usava Grego, não havia nenhum Autógrafo [fatalmente o texto ali existente sempre seria de 2ª mão, no mínimo], grassava uma mentalidade alegorista—em fim, o Egito seria um dos últimos lugares onde procurar um texto bom).

14) Aí houve a campanha de Diocleciano (303), visando destruir os MSS do N.T. Sendo que a perseguição mais ferrenha se deu exatamente na região Egéia, teria sido uma oportunidade perfeita para os tipos de texto existentes no Egito e na Itália conquistarem espaço maior no fluxo da transmissão do Texto, fossem considerados aceitáveis ou viáveis. Mas não aconteceu; os grandes pergaminhos À, B e D não têm "filhos"—ninguém quis copiar semelhante texto.

15) Aliás, podemos deduzir que a campanha de Diocleciano teve um efeito purificador na transmissão. A grosso modo, os MSS menos preciosos e respeitados seriam os primeiros a serem entregues à destruição; já os exemplares mais cotados e respeitados seriam protegidos a qualquer custo, e uma vez que a perseguição passou serviriam de base para suprir as igrejas com cópias boas novamente. O movimento Donatista girou em torno da punição merecida pelas pessoas que entregaram seus MSS (entre outras coisas). Obviamente muitos não entregaram, e os que sim entregaram foram discriminados.

16) É geralmente reconhecido por eruditos de todas as linhas teóricas que a partir do 4º século o fluxo da transmissão do Texto foi tranqüilamente dominado por um tipo de texto, geralmente conhecido por "Bizantino" em nossos dias. "Bizantino" porque esse império abrangeu exatamente a região Egéia, a região que reunia todas as qualificações necessárias para garantir a transmissão fiel do Texto. Até hoje as "Igrejas Ortodoxas" do oriente utilizam esse tipo de texto.

17) Lá pelo 9º século houve um "movimento" (parece que foi mais ou menos espontâneo) no sentido de mudar o estilo de grafia de letras maiúsculas (unciais) para cursivas (minúsculas). Os exemplares antigos eram copiados na nova "roupagem" e aparentemente grande número desses antigos foram destruídos ou reciclados (daí os "palimpsestos").

18) Dos MSS gregos existentes hoje (do N.T.), uns 95% trazem o texto "Bizantino" e os outros 5% são um tanto heterogêneos (o erudito Frederic Wisse fez uma comparação minuciosa de 1.386 MSS gregos nos capítulos 1, 10 e 20 de Lucas e chegou à conclusão de que apenas oito deles representavam o tipo de texto egípcio, geralmente chamado "Alexandrino" em nossos dias—oito contra 1.375!!!).Cabem aqui algumas ressalvas.01) A mera antiguidade dum MS não garante nada quanto a sua qualidade. Aliás, devemos perguntar: como poderia um MS sobreviver fisicamente durante mais de 1.500 anos? Teria que ficar no desuso e ainda num clima seco. Como todos os MSS mais antigos estão cheios de erros cabais, tudo indica que foram reprovados no seu tempo—certo é que não foram copiados, a julgar pelos MSS existentes.02) Como é que não dispomos de MS tipicamente "Bizantino" de antes do 5º século? Qualquer MS digno de uso seria usado e gasto por esse uso (eu sozinho já desgastei várias Bíblias). Assim, seria estranho encontrar um MS bom com tanta idade. Os MSS fidedignos foram intensamente usados e copiados, e acabados, mas o texto (ou redação) que traziam foi preservado através das sucessivas gerações de cópias.03) A idéia de que teria havido um congresso ou concílio no 4º século que "normalizou" o texto do N.T. carece de qualquer sustentação histórica. No caso da Vulgata Latina, que na hipótese seria análogo (o papa tentou impor a nova tradução), não resultou o consenso que existe entre os MSS "Bizantinos".04) Como é que a grande maioria dos eruditos dos últimos cem anos tem preferido o texto "Alexandrino" e desprezado o texto "Bizantino"? A resposta está nas pressuposições e no terreno espiritual (por exemplo, nenhum dos cinco redatores responsáveis pelo texto eclético ora em voga acredita que o N.T. seja inspirado por Deus, e o próprio Senhor Jesus adverte que a neutralidade no terreno espiritual não existe [Lc. 11:23]).

Resumindo, os livros neotestamentários foram reconhecidos como "Bíblia" desde o início, e através das décadas e dos séculos as gerações sucessivas de crentes zelaram pela transmissão fiel desses livros. O Texto nunca se "perdeu"; nos primeiros 200 anos era sempre possível constatar a exata redação de qualquer livro. A preservação divina operou durante os séculos todos de tal modo que ainda hoje podemos ter certeza razoável, com base em critérios objetivos, da exata redação original do N.T., creio. Creio estar em condições, eu mesmo, de definir pelo menos 99,95% da redação original, hoje. As dúvidas que restam podemos dirimir a partir de uma comparação minuciosa de todos os MSS existentes (tarefa ainda por fazer).

E daí? Daí, uma preservação tamanha, uma preservação semelhante, abrangendo tantos séculos de transmissão a mão, e passando por tantas tribulações—uma preservação assim é simplesmente miraculosa. é uma prova aparente da atuação divina, que vale dizer também que Deus abonou a escolha da Igreja, o Cânon. Ao meu ver, o argumento mais contundente e convincente a favor do exato Cânon que a Igreja vem defendendo através dos séculos é exatamente a preservação miraculosa desse Cânon. Essa preservação é igualmente um forte argumento a favor da inspiração do Texto. É o argumento lógico. Se o Criador fosse dar uma revelação a nossa raça, deveria também preservá-la. Constatamos que Ele a preservou, com efeito. Porque Ele cuidou tanto de preservar esse Texto, e só esse Texto? Presumivelmente porque Ele tinha interesse especial nesse Texto.

Conclusão: Eu, pelo menos, não hesito em afirmar que podemos confiar no exato Cânon que recebemos como herança da comunidade da Fé através dos séculos. Assim faço por entender que o próprio Criador, mediante a Sua preservação singular, tanto abona como garante esse Cânon.

Guardar o coração

Guardar o coração Imprimir E-mail
Escrito por Jamê Nobre

Ola irmãos, Gostaria de compartilhar algo para esse próximo ano: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”. (PV 4:23)

"O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca." (LC 6:45)

"Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfêmias." (MT 15:19)"

Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios," (MC 7:21)

"Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu." (RM 1:21)

"Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;" (RM 2:5)

"E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim;" (MC 7:6)

"Por isso me indignei contra esta geração, E disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos." (HB 3:10)

"Ao qual nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram e em seu coração se tornaram ao Egito," (AT 7:39)

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento." (MT 22:37)

"Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." (MT 6:21)

"E a que caiu em boa terra, esses são os que, ouvindo a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança." (LC 8:15)

"E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade." (AT 13:22)

"O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração;" (AT 11:23)

"O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos." (TG 1:8)

"Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro;" (1PE 1:22)

"Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa," (HB 10:22)

"A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." (RM 10:9)

"Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação." (RM 10:10)

"Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor." (2TM 2:22)

"Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo." (HB 3:12)

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." (HB 4:12)

"Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus." (1PE 3:4)

O Senhor tem me impressionado com o primeiro versículo “sobre tudo o que se deve guardar...”.Tenho pensado que, nesse tempo em que vivo, preciso, mais do que nunca, guardar meu coração. Sobre, e contra ele, vem ataques, os mais variados. Percebi que em alguns momentos eu fraquejei e permitir que o meu coração fosse atingido por dardos. Por causa disso, e através da ferida aberta, a vida, a energia, se esvaiu e me vi lutando, sem forças, para me colocar de pé novamente. Não fosse o Senhor que esteve ao meu lado, há muito eu teria morrido.Tudo por que não protegi o meu coração nos momentos de ataques.Normalmente, sou uma pessoa que gosta de guardar coisas, isto é, mesmo coisas que não vou precisar não gosto de jogar fora, pois me parece que, em algum momento vou precisar delas novamente.

Livros, cadernos, agendas, parafusos, chaves, etc., são algumas das coisas que guardo. O Senhor me falou nesses dias: guarda o teu coração! Tenho procurado saber de que devo guardar meu coração. Vi que existem coisas que andam perigosamente próximas do meu coração e podem atingi-lo com muita facilidade, pois são coisas que nos assediam constantemente.Não sei se é o caso de algum de vocês, meus caros amigos, mas, na dúvida, guardem seus corações dessas coisas.Guarde o coração da avareza.Avareza é a incapacidade de dividir, de compartilhar algum bem ou algum dom. É quando se retém algo que serviria para o bem de outrem. É quando eu guardo algo de valor por que pode ser que me faça falta no futuro. Dependo, de alguma maneira daquilo e, ao reter, tenho uma certa confiança e descanso. Isso é o que se sente pelo dinheiro.

Um apego, uma má vontade em me desfazer dele em favor de outra pessoa, pois no futuro imediato ou longínquo posso precisar. A avareza foi chamada de idolatria também por causa daquilo que os bens produzem em nós em termos de consolo e conforto em relação ao futuro."Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;" (CL 3:5) (MC 7:22; LC 12:15; RM 1:29; 2CO 9:5; EF 5:3; CL 3:5; 1TS 2:5; HB 13:5; 2PE 2:3; 2PE 2:14)Guardar da impureza.

Tudo aquilo que não é puro deve ser confessado e abandonado. Podemos estar sujos sem perceber pois fomos nos sujando os poucos. Às vezes vou sair de casa e a Irani, minha querida esposa, diz: - você deve trocar essa roupa por que está suja! Eu andei com aquela roupa em diversos lugares e não percebi! Precisamos nos guardar de forma de sujeira. O mundo em que vivemos é sujo. É imundo mesmo. Ao tocar em pessoas e coisas somos impregnados pelo pó e as manchas que estão por aí. Somos contagiados em nossa maneira de viver, de reagir, pensar, falar, vestir, comprar, vender.

Somos influenciados, principalmente, através daquilo que ouvimos e vemos. A Bíblia nos diz que a fé vem pelo OUVIR e o OUVIR pela Palavra. Também fala que os nossos olhos são a lâmpada do nosso corpo (MT 6:22; MT 6:23). Quanta coisa vem anos pelos olhos!

No livro de Jó, no capítulo 31:1-9 temos em detalhes o caminho para o pecado do adultério. Ele fala de fixar os olhos em uma donzela (olhar e depois continuar olhando), fala de o coração seguir os olhos, depois, dos pés seguir o coração, e de andar à espreita, esperando o momento de pecar.Temos duas portas de entrada que são os olhos e os ouvidos. Dessas portas, o material coletado vai para a mente para ser processado e, se não cuidarmos, vai para o coração. Nesse texto de Jó é assim. As coisas que presenciamos, que ouvimos, permanecem por um tempo na mente.

Se tivermos um bom filtro funcionando, elas não chegarão ao coração. Esse filtro é a nossa consciência, num primeiro momento, depois aquilo que sabemos de Deus (os princípios que recebemos e armazenamos em nosso espírito) depois da consciência; e a própria voz do Espírito Santo.Lembremo-nos que somente subirá ao santuário do Senhos aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que sem santificação ninguém verá a Deus. (SL 24:3,4; Hb 12:14; Mt 5:8)"Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida." (1TM 1:5)Guardar o nosso coração de ressentimento.Ressentimento é, antes de tudo, sentir a mesma coisas de novo. É quando eu passo por uma situação desagradável, ouço ou recebo algo, e, ao invés de perdoar, relevar, passar por cima sem considerar como algo importante, penso e medito naquilo sem colocar diante de Deus. Aquele simples pensamento passa a ser uma fonte de mágoa que se transforma em amargura com raízes que geram frutos e contaminam o ambiente e as pessoas ao meu redor. Depois disso estabelece-se uma fortaleza no meu interior na qual me isolo e de onde olho desconfiado para todas as pessoas. Tudo porque não me guardei de sentir de novo. De refletir nos fatos sem a cobertura do Espírito Santo.O santo remédio para isso é chamado na bíblia de perdão.

Devo me armar, enquanto estiver vivendo em congregação formada por gente, de um coração perdoador que me fará perdoar antecipadamente as faltas dos irmãos (se houverem, pois algumas delas são somente a minha interpretação das coisas).Não posso permitir que os meus passos sigam o meu coração contaminado pela mágoa, embriagado pelas riquezas desse mundo, corrompido pela imundície do pecado, enganado pela falsa doutrina, soberbo por aquilo que pensa que sabe, altivo por aquilo que acha que tem.Preciso trazer o meu coração diante do Pai das luzes e, diante dele dizer: - Senhor, tu sabes que tenho o coração perfeito diante de Ti! Preciso guardar o meu coração livre e incontaminado diante desse mundo louco e pervertido. Ele não deve ser produtor de invejas, maledicências, homicídios, enganos, fraudes, etc. O meu coração precisa ser fonte de vida.


Ele vai ser! As pessoas que se aproximarem de mim vão receber da vida de Deus que estará jorrando dessa fonte. O que brotar de mim vai saltar para a vida eterna.O meu coração vai ser uma ferramenta nas mãos do Espírito Santo para que Ele sinta compaixão através de mim. Que Ele ame por mim. Que ele hospede em mim. Que Ele se derrame para as pessoas tendo a mim como canal limpo e incontaminado, sempre, em todo o tempo.

E eu vou habitar para sempre na presença do Senhor.

Escrito por Jamê Nobre (mpn)

Milagres de Jesus no Evangelho de João

Milagres de Jesus no Evangelho de João Imprimir E-mail
Escrito por Jozias Vilela

Quantos milagres estão registrados no evangelho segundo escreveu S.João? O mesmo afirmou que, os milagres nele escritos, não podiam ser comparados aos milagres que Ele realizou diante dos discípulos (pois foram muitos outros).


"Estes porém,foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo o filho de Deus, e para que crendo,tenhais vida em seu nome” Jo 20:21-22

Afinal, quantos milagres estão registrados em João? O que eles nos ensinam? O que podemos aprender através destes milagres aí registrados?

Primeiro Milagre :: João 2 :: AS BODAS EM CANÁ DA GALILÉIA

Maria, Jesus e os discípulos também foram convidados, no ápice da festa, Maria percebe que faltou Vinho, vai até Jesus e Ele lhe responde que “ainda não é chegada a sua hora”.
O que Jesus nos ensina neste primeiro Milagre?

1. Jesus tem o seu momento de agir – Ele não age no impulso, no desespero do Homem. Ele não age porque o homem quer; ele age no momento que Deus determinar, e para isto, a sua sensibilidade à necessidade do homem, é proveniente da necessidade do Pai manifestar a sua Glória ao Homem.Tudo o que Ele faz, visa tão somente a Glória de Deus. O momento dEle agir, é o momento que o Pai determinar.

2. É necessário obedecer. “FAZEI TUDO, que Ele vos disser”. O agir do Senhor está intimamente ligado a obediência; sem obedecer, Ele não pode fazer. Deus não trabalha com rebeldes, insubmissos; não podemos adaptar os princípios de Deus à nossa conveniência; não podemos esperar de Deus se não fizermos atentamente como Ele nos tem ordenado. Jesus nos mandou fazer discípulos “ensinando-os a guardar...TUDO o que Ele nos tem ordenado” Mt 28:18-20

3. A qualidade do que Jesus faz, é melhor, é superior. Jesus quer manifestar na sua Igreja toda a sua Glória, e isto na simplicidade do Evangelho do Reino. Homens e mulheres submissos que observam dos princípios do Senhor e da sua palavra, que cuidam por fazer TUDO como ele manda, desfrutam em suas vidas a qualidade superior em tudo aquilo que Jesus realizar.

Segundo Milagre :: João 4 :: A CURA DO FILHO DO OFICIAL


O oficial Romano vai até Jesus porque seu filho estava enfermo, ouvindo falar que Jesus estava em Caná da Galiléia, foi até Ele para rogar a cura do seu filho que estava à morte.
O que Jesus nos ensina neste segundo milagre?

1. Que é a Jesus que devemos recorrer. Este oficial foi de Cafarnaum até a Galiléia porque soube que Jesus estava lá. Ele foi a Jesus. Muitas vezes temos buscado tantos recursos fora de Jesus e isto impede-nos de recebermos o que Ele tem a nos manifestar alguém já afirmou: “ A tua fé determina o teu procedimento”

2. Devemos crer na Capacidade de Jesus para realizar. Este homem creu que Jesus era capaz de restaurar a saúde de seu filho.Ele não apenas sabia quem era Jesus, Ele cria que Jesus podia. Temos sido desafiados nestes dias a exercitarmos nossa fé na capacidade do Senhor. “Pois o meu Justo, viverá por fé...” Hb10:38

3. A nossa fé determinará o realizar do Senhor – Jesus sempre atrelou o seu realizar a capacidade de crer de cada um. Temos que nos aproximarmos dEle com confiança, em nada duvidando, certos que, se Ele é, Ele sem dúvidas PODE. O oficial creu na palavra do Senhor e partiu...,e isto repercutiu em toda a sua casa. O Senhor tem buscado entre nós, homens e mulheres que sejam capazes de crer e confiar inteiramente na sua palavra, para manifestar aí toda a sua Glória.

Terceiro Milagre :: João 5 :: CURA DO PARALÍTICO DE BETESDA

Havia em Jerusalém, um poço milagroso, multidões afluíam àquele lugar pois, de forma miraculosa, de tempo em tempo, um anjo descia, agitava as águas e o primeiro que ali chegasse, seria curado. Não registra o evangelho como, nem de quanto em quanto tempo este fenômeno acontecia, só diz que grandes multidões de enfermos, cegos, coxos, paralíticos estavam ali.Como sempre, porém neste dia Jesus também foi a este local.
O que Jesus nos ensina neste terceiro milagre?

1. disposição de um coração. Este homem estava paralítico há 38 anos, só se sabe isto acerca dele. Havia limitações, havia a necessidade de cura e ele estava no lugar certo, na hora certa, esperando o acontecer de Deus.Quanto tempo temos esperado do Senhor, cura, libertação, salvação dos nossos ente queridos...

2. Não somos independentes. Fomos colocados na Igreja para funcionamos como membros, isto revela interdependência. “eu preciso de você, você precisa de mim...” muitas vezes precisamos reconhecer que sozinhos não poderemos, sendo paralíticos, nos lançar nas águas que se agitam, precisamos recorrer aos nossos irmãos, para que juntos alcancemos a graça que tanto necessitamos.

3. Não podemos ficar centrados em nós mesmos. A resposta deste homem foi “Senhor, não tenho ninguém pra me ajudar... Quantas vezes temos agido na nossa independência e nos privamos do privilégio de sermos ajudados pelos nossos irmãos e conseqüentemente nos privamos do Milagre tão glorioso que o Senhor que realizar em nós. Formar o caráter de Jesus em nossas vidas, e isto através das juntas, da justa cooperação de cada um. Jesus nos mostra neste Milagre que Ele é o Senhor das situações e mais uma vez vemos a fé determinando o procedimento. Jesus disse ao paralítico:”Levanta toma o teu leito e anda...” Ele assim o fez, Jesus também ordena hoje. Levantai-vos e Marchai, não é aqui o vosso descanso. Creiamos nEle, na sua Palavra e sejamos obedientes.

Quarto Milagre :: João 6 :: A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES E PEIXES

Jesus estava ensinando, curando, proclamando e grande multidão o seguia, sendo já tarde, Jesus perguntou a Felipe: Onde compraremos pães para lhes dar a comer? Ele sabia o que ia fazer, porém queria testar a fé dos seus discípulos.
O Jesus nos ensina neste quarto milagre?

1. Jesus usa o que dispomos a Ele. Jesus que usar as nossas vidas, nossos bens, nossas habilidades, mas para isto, temos que espontaneamente colocar TUDO o que temos e somos à sua disposição. Não apenas e palavras, mas de fato e de verdade.

2. Jesus usa sempre a disposição dos seus discípulos. OBEDIÊNCIA. O agir de Jesus está sempre condicionado a obedecer. Este milagre aconteceu porque os discípulos fizeram exatamente como Jesus ordenou. Assim foi em Caná, assim foi com o Oficial, assim foi com o paralítico, assim foi com os discípulos e assim será com a sua Igreja; Jesus quer um povo obediente e se você tem clamado, tem esperado, OBEDEÇA.
3. Jesus é o Senhor dos milagres. Ele não somente salva, liberta, enche com o Espírito Santo, como também multiplica pães e peixes, desde que nos disponhamos a obedecê-Lo. Fazer, como Ele Ordenar.

Quinto milagre :: João 6:16... :: JESUS ANDA SOBRE O MAR


Os discípulos estavam no barco passando para a outra banda, Jesus estava orando, uma tempestade se levantou no mar, e em meio à Tempestade, o temor dominou o coração dos discípulos, pois Jesus veio até eles, andando sobre o mar...
O que Jesus nos ensina neste quinto milagre?

1. Jesus está acima das circunstâncias. Não são os ventos, não é a fúria do mar, não são as situações que nos afligem, nada impede o agir do Senhor.Ele mesmo disse: “eu estarei convosco TODOS OS DIAS...” precisamos crer no Senhor que está conosco acima nas situações, das circunstâncias.

2. Jesus é o Senhor da natureza. Ele anda no meio da tempestade. A sua voz é poderosa para fazer calar o vento e aquietar o mar. Creiamos, não fiquemos temerosos, não é um fantasma. Ele é o Senhor também da natureza. Ele vem ao nosso socorro, Ele é socorro presente na angustia Sl. 46.

Sexto milagre – João 9 – A CURA DUM CEGO DE NASCENÇA

Jesus indo, encontrou este cego de nascença. Isto gerou um questionamento da parte dos seus discípulos: “quem pecou para que este nascesse cego, este ou seus pais?” Jesus continuou ensinando seus discípulos enquanto ia.
O que Jesus nos ensina neste sexto milagre?

1. Jesus nos ensina que TUDO é para a glória de Deus. A palavra nos afirma que todas as coisas juntamente cooperam para o bem...Precisamos desenvolver a nossa fé a ponto de descansarmos plenamente na soberania do Senhor, crendo que Ele governa, e governa bem. Estejamos certos que Ele o Senhor tem sob o seu controle todas as situações das nossas vidas. Nada acontece por acaso, tudo acontece para aperfeiçoamento do nosso caráter a fim de nos conformar na imagem do primogênito da criação.

2. Jesus tem poder para fazer novas todas as coisas. Quando fomos atraídos no Seu amor, e nos colocamos debaixo do seu governo, optamos por depender do seu querer e seu agir pra nossas vidas. Ele tem todo o poder para fazer novas todas as coisas em nossas vidas. Ele pode restaurar completamente a nossa visão, ou melhor, Ele nos dá a visão correta de todas as coisas concernentes ao reino e a vida Eterna.

Sétimo milagre :: João 11 :: A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO


Lázaro estava doente, suas irmãs mandaram avisar a Jesus, Ele, porém demorou alguns dias até que, com firmeza afirmou aos discípulos que Lázaro havia morrido.Ao chegar em Betânia, já haviam quatro dias que Lázaro tinha morrido, e o milagre aconteceu.
O que Jesus nos ensina neste sétimo milagre?

1. Ele sabia. Nada foge ao seu controle. Ele sabe exatamente o que se passa comigo, a minha dificuldade, a minha luta, a minha dor. Jesus conhece exatamente o momento que nós temos enfrentado em nossas vidas. Ele não está alheio as nossas situações.

2. Ele foi. Jesus vem ao nosso mesmo quando tudo aos nossos olhos parecem estar perdidos, quando tudo ao nosso redor parece ter chegado ao fim. Ele em ao nosso encontro, pois disse estar conosco todos dos dias...

3. Ele revelou o desejo do seu coração. Glorificar à Deus. Jesus em tudo glorifica a Deus. Jesus até mesmo na sua exaltação a Glória é de Deus Pai. Em sua vida, obra e ministério, Ele viveu para agradar e Glorificar a o Pai.Precisamos aprender com Ele a ser e fazer como Ele.

Jesus é o Senhor dos impossíveis - Quatro dias se passaram, impossível alguém ressuscitar dos mortos. Já cheira mal, disseram as irmãs, a multidão ficou perplexa.A ordem é: “TIRAI A PEDRA”... Tire a pedra da incredulidade, tire a pedra da rebeldia, tire a pedra da busca de realizações fora a vontade do Senhor, tire a pedra dos seus interesses pessoais, a ainda que cheirando mal, Jesus é o Senhor dos impossíveis.Ele trará vida onde não há mais vida.Ele pode fazer novas todas as coisas.

Em todos estes milagres, Jesus agiu juntamente com a FÉ E OBEDIÊNCIA. Fé nos capacita a crer, obediência nos leva a alcançar. È tempo de fazermos sempre TUDO O QUE ELE ORDENAR...

Amém.

O perigo do materialismo na igreja

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Escrito por Jamê Nobre

Paulo diz que o amor ao dinheiro é raiz de todos os males (1Tm 6.10). Diz que aqueles que quiseram se enriquecer caíram em laços e ciladas.

A vontade de Deus é que tenhamos o necessário para viver, e que estejamos tranqüilos e confiantes nele para o nosso sustento (Mt 6.33).

A igreja, durante a sua história, envolveu-se com as riquezas deste mundo de tal forma que tem impedido o verdadeiro estabelecimento do Reino de Deus. O que geralmente ocorre é que em alguns grupos a grande quantidade de riquezas ocupa o tempo e o coração de seus líderes, ao mesmo tempo que em outros a falta de dinheiro gera intranqüilidade a ponto de levar seus obreiros a se envolverem no serviço secular. Tanto num caso como noutro, os líderes acabam não dando tempo suficiente a Deus, e nem a devida assistência à igreja, que se torna debilitada e doente espiritualmente, e conseqüentemente também não contribui bem financeiramente. Desta forma, um círculo vicioso se instala: o obreiro intranqüilo não oferece boa assistência; um povo mal assistido não contribui!

Obviamente não temos pretensão de esgotar o assunto, que é extenso, mas queremos abordar algumas questões fundamentais, sem medo de tocar naquilo que está abaixo da superfície.

Uma Igreja Comprometida Com o Poder Financeiro

A Igreja Católica, na Idade Média, chegou a concorrer com as maiores fortunas da época. Possuía riquezas de tal magnitude que dominava vidas de reis e imperadores. Essas riquezas eram adquiridas de diversas formas: vendas de indulgências; conquistas feitas durante as Cruzadas; posse das terras de pessoas amaldiçoadas por ela... (isso era mais comum do que se pensa).

As grandes catedrais construídas a partir do século XI vieram de uma crença que situava a presença de Deus nos edifícios: Deus estava nos grandes templos, e quem ajudasse a construir acumulava certos créditos diante dele, pois estavam construindo "a casa de Deus". Os sacerdotes se colocaram como representantes de Deus na terra, e isso ao ponto de ter poder de vida e morte sobre as pessoas. A separação entre clero e leigo foi acentuada de forma muito profunda.

Nesta época alguns homens foram levantados pelo Senhor para desfazer essa visão errônea, mostrando que não havia separação entre classes: a igreja toda era sacerdotal.
Homens como os valdenses, João Wycliff, os "Irmãos", Bernardo de Claraval, Domingos, e Francisco de Assis, vieram mostrar uma vida mais simples, de cuidado uns com os outros, e até chegaram a cair em extremos para contrastar com a posição da Igreja Oficial.

R. H. Nichols diz: "Em virtude desses dois fatores, excesso de autoridade e riquezas, o egoísmo dominou a vida da maioria do clero. Extremaram-se os clérigos no zelo e guarda de seus privilégios legais e sociais. Fizeram do dinheiro seu grande objetivo. Muitos deles se tornaram "pluralistas", isto é, exerciam dois ou mais ofícios eclesiásticos e aumentavam as suas rendas muitas vezes, alugando substitutos aos quais pagavam mal, para fazerem o trabalho que eles próprios não conseguiam fazer. Por meio da simonia (venda de coisas espirituais), que crescera muito apesar da luta de alguns reformadores desse tempo, eram obtidos lugares importantes e rendosos. Sinecuras (posições rendosas sem trabalho) eram objeto de especulação entre eles. A avareza era muito pior no alto clero. A cobiça, a extorsão, a violência dos bispos eram escândalo notório." (História da Igreja Cristã — Casa Publicadora Presbiteriana — p. 128).

Quando os reformadores se levantaram, algumas aberrações foram combatidas, como a venda de indulgências (Lutero), as grandes riquezas (Pedro Valdo), poderio (Francisco de Assis), envolvimento com o mundo (Bernardo de Claraval), distanciamento do povo nos cultos (João Wycliff). Eles pregavam uma vida mais simples, com salvação pela fé em Jesus, e colocavam a Bíblia nas mãos do povo, mas precisamos entender que aquela reforma somente abriu o caminho para uma restauração maior que o Senhor já vinha operando na vida do homem desde a vinda de Jesus e a descida do Espírito Santo.

A Semente Perversa Continua

Nos nossos dias essa restauração deve se aprofundar, pois a herança que recebemos de nossos pais desceu muito fundo em nossos hábitos religiosos e em nossa formação. Muitos protestantes e evangélicos condenam os excessos e desvios da Igreja Católica, enquanto continuam cegos às práticas e motivações que movem seus próprios ministérios e movimentos.
A área de finanças da igreja foi tocada somente em sua superfície, assim como outras áreas tais como: a forma de culto, a adoração individual, o cuidado das ovelhas, e o discipulado. O Senhor quer nos levar para seus padrões, para uma restauração de todas as coisas anunciadas pela boca de seus santos profetas (At 3.19-21).

O que aconteceu com a humanidade é que ela foi mergulhada num materialismo insano que domina toda sua forma de vida, suas ações, e seus ideais, e isso não deixou os cristãos ilesos.
A igreja assumiu uma mentalidade materialista de tal forma que sua maneira de agir não tem muita diferença dos padrões e alvos do mundo sem Deus. Seus cultos, seus ideais, sua forma de administração dos recursos — tudo está marcado pelo materialismo.

O Que é Realmente Sólido e Permanente?

O que é materialismo?
É uma forma de pensar, segundo a qual as coisas espirituais são abstratas, difusas e sem base, e as naturais são concretas e dignas de confiança. Porém, a Bíblia ensina diferente.
"Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.18).

A maior parte da vida humana é dedicada à busca das coisas temporais como se fossem eternas. Entretanto, todas as coisas da terra estão se desgastando minuto a minuto e somente não o percebemos porque estamos na mesma dimensão e na mesma velocidade dessas coisas. Se pudéssemos aumentar a velocidade, como se faz com os filmes, poderíamos ver as coisas que valorizamos apodrecerem e se tornarem em pó. Essas coisas são, por causa disso, abstratas no contexto espiritual e eterno, e não podemos nos basear nelas por serem de tão pouca duração.
A eternidade e as coisas relacionadas a ela são concretas por sua duração e confiabilidade.
O materialismo invadiu a vida da igreja e até sua doutrina e expectativa escatológica, pois a visão da eternidade futura está carregada de cobiça material. Os crentes são encorajados a esperarem as mesmas coisas que buscam aqui, como amplas moradias (mansões), ruas bem pavimentadas (de ouro), e constante lazer e descanso.

Nossos pais nos passaram a visão de que sua grande expectativa era a glória da presença de Deus. Ansiavam por estar com o Senhor. As figuras que a Bíblia mostra apontam para realidades espirituais, alegorias, pois como se explica sete espíritos de Deus, mar de vidro, quatro seres viventes com olhos por diante e por detrás, com semelhança de leão, novilho, homem, e águia, e outras semelhantes?
Não pretendo interpretar essas coisas. Pretendo somente trazer à lembrança verdades valorizadas pelos que viveram antes de nós e que foram estabelecidas como referência para a igreja de hoje.
Cristãos como aqueles enumerados em Hebreus 11. Homens e mulheres que descobriram riquezas espirituais em Deus, e que por causa dessa descoberta desprezaram as coisas desse mundo, morando em cavernas, sendo perseguidos, vestindo-se de peles de animais, vendo o invisível, vivendo muito acima da maior dignidade desse mundo.

O Que Estamos Buscando?

Hoje muitos buscam na igreja a solução de problemas terrenos, e lutam pelo pão que perece, sem experimentar o contentamento por ter o que comer, o que beber e o que vestir.
Os alvos são ligados ao TER e não ao SER, como se o ter constituísse a vida do homem.
Estamos envolvidos por uma teia de propaganda de insegurança no futuro, e por isso nos mergulhamos numa busca inglória por bens materiais como se estes fossem confiáveis e nos trouxessem segurança.

A proposta do Senhor para nós é que, pelo fato de não sabermos o que nos espera, devemos lançar nosso pão sobre as águas e então, depois de muitos dias o recolheremos (Ec 11.1). Isso mostra que a forma de Deus agir é completamente diferente do pensamento do homem. Quando um pão cai nas águas derrete e é impossível recolhê-lo após algum tempo, muito menos depois de muitos dias. Deus apela para a nossa fé nele, no seu suprimento, nos seus milagres. Ele diz também que devemos "repartir com sete e ainda com oito, porque não sabes que mal sobrevirá à terra". Que diferente da mentalidade humana!

O povo cristão está sendo enganado, em grande parte, por um evangelho que anuncia BOAS COISAS e não BOAS NOVAS. Anuncia a busca da satisfação do coração, sem levar a experimentar o poder transformador da cruz de Cristo.

O Modelo de Jesus ou o Modelo das Empresas?

Os modelos de igreja hoje, em grande parte, são diferentes da igreja do livro dos Atos. O povo era ensinado a dar generosamente, servindo aos necessitados. Hoje o ensino é que ser rico é sinal da bênção de Deus e ser pobre é sinal de maldição.

De acordo com os padrões atuais o próprio Jesus teria dificuldade em ser pastor de algumas igrejas. O atual padrão de sucesso no ministério é estabelecido por três fatores: número de crentes, construção de prédios e saldo bancário. Quando um pastor tem um grupo pequeno e faz esse grupo crescer, ele é considerado relativamente bem-sucedido. Se construir novos prédios é um realizador. Se faz o saldo bancário subir, é bom administrador.

Creio que essas medidas são boas para empresas, pois apontam para uma realização natural e comercial. Se a empresa aumenta seu número de empregados, seus lucros e seu patrimônio, então podemos dizer que é uma empresa bem-sucedida.

No entanto, não vejo como aplicar essas medidas para a igreja, pois o nosso modelo é o Senhor Jesus no seu ministério aqui na terra, e em nenhum momento o vemos preocupado com essas coisas.
Quantos seguidores o Senhor Jesus tinha? Não podemos contar na hora da distribuição dos pães. Somente devemos contar os discípulos, pois é nas horas de agonia que se revela o irmão e não nas horas de festa. Na cruz estava somente um discípulo!

Como eram as finanças de Jesus? Ele nasceu em um lugar que não era seu. Tinha uma profissão bem simples e usou um jumento emprestado na sua entrada em Jerusalém. Vestia-se com roupas doadas e fez um milagre para pagar o imposto. Para concluir, o tesoureiro era ladrão!
Quantos templos Jesus edificou? Quando foi levado por seus seguidores para que pudesse admirar as construções do Templo, falou em derrubar!

Se ele se apresentasse em algumas denominações com o intuito de se tornar pastor, certamente seria rejeitado. Definitivamente, seu padrão não condiz com alguns modelos de igreja que temos hoje.

Precisamos acordar!

Precisamos transformar-nos pela renovação do nosso entendimento, sob pena de ter as nossas obras rejeitadas pelo Senhor por completa incompatibilidade entre a sua planta, e o que nós estamos fazendo.

O Senhor somente vai encher de glória o que for construído segundo a planta dele. A sua presença somente vai ocupar aquilo que estiver de acordo com o modelo que ele apresentou, e não segundo os projetos que se parecem conosco.

O Estatuto da Igreja

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Escrito por Jamê Nobre

Você conhece o Estatuto da igreja? Não? Pois deveria conhecer...

CAPÍTULO I

Do Nome, Natureza, Sede, Foro e Fins

Art. 1º A IGREJA DE JESUS, chamada por Jesus de Casa de Oração Para todos os Povos, recebe também outros nomes que, ao invés de uma simples nominação, expressam seu caráter e natureza, fundada antes da fundação do mundo e manifestada depois da ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo, é um organismo que tem por objetivos principais: Servir ao Senhor Jesus em santidade de vida e servir aos homens esforçando-se para torná-los discípulos de Jesus, trazendo-os para a salvação através do batismo nas águas e ensinando-os a guardar tudo o que o Senhor Jesus ordenou. Sua duração é eterna assim como seu fundador é eterno.

Art. 2º A Igreja de Jesus tem sua sede nas casas do povo de Deus, compostas por famílias dignas.

Art. 3º São finalidades da Igreja de Jesus:
I - manter e zelar pelo seu patrimônio que é uma vida santa e pura diante do Senhor;
II – promover a expansão do reino de Deus sobre toda a terra, tanto no âmbito de suas sedes como também em outras localidades, inclusive fora do território nacional, até os confins da terra.
III – promover a educação, correção, edificação e ensino do rebanho que a compõe em todos os seus níveis;

CAPÍTULO II

Dos Membros, Direitos e Deveres

Art. 5º São membros da Igreja de Jesus, todas as pessoas que entraram pela porta do Reino através da fé na proclamação do evangelho do reino de Deus, demonstrada pelo arrependimento de seu pecado de independência e rebelião, arrependimento esse manifestado no batismo nas águas.
Parágrafo único - Qualquer membro poderá se afastar da referida igreja se se mantiver endurecido de coração e deixar de andar na luz, assim como ele na luz está.

Art. 6º Todos os membros, e cada um deles é responsável por manter a santidade da Igreja e lutar pelo sua pureza. Cada membro também responderá com seus bens pelo bem estar dos ouros membros e não permitirá que nenhum de sues irmãos passem necessidade das coisas básicas da vida.

Art. 7º São direitos dos membros da Igreja:
I – Servir ao Senhor Jesus e servir a cada um dos membros da Igreja
II – indicar a si mesmos para os diversos serviços necessários para o bom andamento da Igreja.
III – Todos os outros direitos que apontam para o indivíduo em detrimento dos outros são inexistentes na vida da Igreja.

Art. 8º São deveres dos membros da Assembléia Geral:
I – cumprir o disposto neste Estatuto, bem como as Resoluções contidas na Constituição da Nação Santa como apresentadas em Mateus capítulos 5, 6 e 7;
II – contribuir com suas ofertas e com seus bens pontual e regularmente;
III – atender as convocações feitas pelo pastor da Igreja, o Espírito Santo, diretamente e aquelas feitas indiretamente, através dos presbíteros estabelecidos pelo sumo Pastor.

Art. 9º É vedado aos membros da Igreja de Jesus:
I – A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes bem como atos que ferem as leis do Reino de Deus.

Art. 10º. Perderão a condição de membros da Igreja os infratores referidos na carta aos Hebreus, capitulo 6, versículos 4 a 8.
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.

Art. 11º. É da responsabilidade dos Presbíteros estabelecidos pelo Sumo Pastor sobre a Igreja de Jesus, animar, exortar, cuidar, supervisionar, alimentar, guardar, interceder, disciplinar e responder com sua vida a Igreja, sem nunca se assenhorear dela como se fossem seus donos.

CAPÍTULO III

Dos Órgãos

Art. 12º. São órgãos da Igreja de Jesus:
I – o Presbitério;
lII – o corpo diaconal:
III – as famílias;
IV – os grupos de discípulos que são as igrejas nas casas;
V – os ministérios apostólicos.

Art. 13 º. – Responsabilidades e papel dos órgãos:
I – O Presbitério
§ 1º O Presbitério pastoreia a Igreja de Jesus, por representação, significando que não tem autoridade intrinseca, mas recebe autoridade pela delegação que recebeu do Sumo Pastor.
§ 2º O Presbitério no uso de suas atribuições deve ser ajudado por um corpo diaconal para que o rebanho (Igreja de Jesus) não se sinta como ovelha desgarrada.
§ 3º O presbítero exerce sua função em caráter definitivo enquanto se mantiver de acordo com a doutrina do evangelho nas normas estabelecidas no texto de TITO 1 e Mt 5, 6 e 7
§ 5º O presbitério deve se dedicar de forma prioritária à oração e a Palavra para que ouçam ao Senhor Jesus e ensinem com autoridade
II - Quanto ao Corpo Diaconal:
§ 1. – Compete ao diácono servir de apoio no pastoreamento para que o presbitério possa se dedicar às suas prioridades.
§ 2. – O diácono é eleito pelos presbíteros da localidade, depois de apresentado ao rebanho em caráter experimental, após o que, devidamente aprovado diante do povo recebe imposição de mãos do presbitério para o exercício de suas funções.
§ 3. – Conquanto a natureza do diaconato seja o bem estar de cada ovelha, através dos pastores das casas, não se deve confundir o seu trabalho com tarefas naturais que podem ser desempenhadas por pessoas qualificadas para isso, evitando dessa forma o desvio de função.
§ 4. – O diácono supervisiona o trabalho dos pastores das casas.
III – Quanto às Famílias
São a base de toda a Igreja. É mantida por uma vida de comunhão com o Espírito Santo, e nela seus membros executam seu papel com a graça de Deus e cooperam para o crescimento da Igreja manifestando o nome do Senhor ao redor de sua casa. Cada casa é pastoreada pelo pai quando a família é completa.
IV – Os grupos de discípulos são formados por aqueles que foram ganham pelas famílias e são cuidados por elas. Cada pessoa da família deve ser incentivada a fazer discipulos, daí se formarão os grupos de discípulos.
V – Os ministérios apostólicos são desempenhados por irmãos aprovados nas igrejas locais e que são chamados pelo Senhor, reconhecidos por outros que são antes deles, confirmados pelos sinais e demonstração do poder de Deus em suas vidas e enviados por suas igrejas de origem. Esses ministérios, de preferência uma equipe, dão assistência às Igrejas nas localidades, estabelecem presbíteros, são responsáveis por eles e cuidam para que os presbitérios e as igrejas não percam a visão.

Art. 14 º. As deliberações dos órgãos da Igreja devem ser tomadas sob oração, em unanimidade e com um só coração.

Art. 15 º. Os membros que servirem à Igreja o farão de forma voluntária, sem a expectativa de que o ministério seja fonte de lucro, ao mesmo tempo se reconhece que cada obreiro que serve à igreja é digno de receber na proporção de seu trabalho e função.

Seção I

Da Assembléia Geral

Art. 16º. A Assembléia Geral da Igreja de Jesus é constituída de todos os membros que foram lavados pelo Sangue de Cristo, que passaram pelo batismo nas águas.
§ 1. Da Igreja de Jesus fazem parte todos aqueles que em todos os lugares invocam o nome do Senhor Jesus e que o têm como seu Senhor.
§ 2. A Igreja de Jesus é católica e universal no seu alcance e natureza e apostólica na sua formação:
1. Universal e católica, pois está em todos os lugares da terra e é composta de todas as igrejas locais.
2. Apostólica, pois tem como fundamento a doutrina dos primeiros apóstolos.
§ 3. A igreja na localidade representa a Igreja Católica e Universal. Sozinha ela não subsiste.
§ 4. A Unidade da Igreja Universal é manifesta pela operação dos ministérios apostólicos.

Art. 17º. A Assembléia Geral reunir-se-á nas casas, em praças, ou em locais destinados a isso sempre visando a glória do Senhor Jesus, a edificação dos santos e o crescimento da mesma, pelo acréscimo daqueles que o Espírito Santo trouxer.

Art. 18º. A Assembléia Geral da Igreja será convocada todas as vezes que se fizer necessário para o cumprimento de seu papel

Art. 19º. Compete à Assembléia:
I – receber novos membros advindos pelo batismo;
II – cuidar para que o tempo de assembléia seja um tempo de adoração ao Senhor Jesus e que haja participação geral conforme a carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 14, versículo 26.

Seção II

Da Coordenação da Igreja de Jesus

Art. 20º. A Coordenação da Igreja de Jesus é feita por um grupo de presbíteros (presbitério), que são eleitos tendo por base o disposto na carta de Paulo a Tito, capítulo 1. Esses presbíteros são apontados e ordenados por outros presbíteros que o são antes deles sob a assistência de ministérios apóstólicos.

Art. 21º. São inelegíveis para os cargos na Igreja de Jesus, os membros:
I – atingidos por medidas disciplinares, enquanto durarem essas medidas;
II – com má reputação diante dos de fora;
III – que não demonstrem a busca por uma vida de pureza e integridade.

Seção III

Da vida e Ação da Igreja

Art. 22º. A Igreja, por sua natureza, tem por responsabilidade levar o reino de Deus a todas as nações. Esse é o seu nome “Casa de Oração Para Todos os Povos”. Ela é responsável por apresentar o evangelho do reino de Deus a toda criatura.

Art. 23º. Por ser um corpo ela é formada e mantida pelos vinculos fortes, consistentes e definidos, exstentes entre seus membros. Esses vínculos são manifestos nas ligações com alguém que chegou antes em Cristo e que o discipula, com seus iguais, e com aqueles que foram trazidos para o Reino de Deus através de sua vida.

Art. 24º. A Igreja de Jesus é caracterizada pela Unidade com o Senhor Jesus, que produz Qualidade, que produz Quantidade.

Art. 25º. Na sua expansão os membros da Igreja de Jesus sempre devem ter em mente a unidade da Igreja na localidade, trabalhando em cooperação sem competição, beneficiando-se das graças que o Senhor colocou em cada parte de Seu corpo.

Art. 26º. Cada membro deve buscar servir ao Senhor no dom que recebeu, e que haja clareza nos dons na localidade andando com uma sujeição clara aos ministérios apostólicos.

Art. 27º. O presente Estatuto entrará em vigor imediatamente, revogando-se as disposições em contrário.

estatuto elaborado com a ajuda de Jamê Nobre (pastor em Jundiaí/SP e apóstolo sobre a igreja em Brasília/DF) e assinada, de coração, por todos aqueles que foram enxertados em Cristo e fazem parte da Assembléia dos Santos

O Estatuto da Igreja Imprimir E-mail
Escrito por Jamê Nobre

Você conhece o Estatuto da igreja? Não? Pois deveria conhecer...

CAPÍTULO I

Do Nome, Natureza, Sede, Foro e Fins

Art. 1º A IGREJA DE JESUS, chamada por Jesus de Casa de Oração Para todos os Povos, recebe também outros nomes que, ao invés de uma simples nominação, expressam seu caráter e natureza, fundada antes da fundação do mundo e manifestada depois da ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo, é um organismo que tem por objetivos principais: Servir ao Senhor Jesus em santidade de vida e servir aos homens esforçando-se para torná-los discípulos de Jesus, trazendo-os para a salvação através do batismo nas águas e ensinando-os a guardar tudo o que o Senhor Jesus ordenou. Sua duração é eterna assim como seu fundador é eterno.

Art. 2º A Igreja de Jesus tem sua sede nas casas do povo de Deus, compostas por famílias dignas.

Art. 3º São finalidades da Igreja de Jesus:
I - manter e zelar pelo seu patrimônio que é uma vida santa e pura diante do Senhor;
II – promover a expansão do reino de Deus sobre toda a terra, tanto no âmbito de suas sedes como também em outras localidades, inclusive fora do território nacional, até os confins da terra.
III – promover a educação, correção, edificação e ensino do rebanho que a compõe em todos os seus níveis;

CAPÍTULO II

Dos Membros, Direitos e Deveres

Art. 5º São membros da Igreja de Jesus, todas as pessoas que entraram pela porta do Reino através da fé na proclamação do evangelho do reino de Deus, demonstrada pelo arrependimento de seu pecado de independência e rebelião, arrependimento esse manifestado no batismo nas águas.
Parágrafo único - Qualquer membro poderá se afastar da referida igreja se se mantiver endurecido de coração e deixar de andar na luz, assim como ele na luz está.

Art. 6º Todos os membros, e cada um deles é responsável por manter a santidade da Igreja e lutar pelo sua pureza. Cada membro também responderá com seus bens pelo bem estar dos ouros membros e não permitirá que nenhum de sues irmãos passem necessidade das coisas básicas da vida.

Art. 7º São direitos dos membros da Igreja:
I – Servir ao Senhor Jesus e servir a cada um dos membros da Igreja
II – indicar a si mesmos para os diversos serviços necessários para o bom andamento da Igreja.
III – Todos os outros direitos que apontam para o indivíduo em detrimento dos outros são inexistentes na vida da Igreja.

Art. 8º São deveres dos membros da Assembléia Geral:
I – cumprir o disposto neste Estatuto, bem como as Resoluções contidas na Constituição da Nação Santa como apresentadas em Mateus capítulos 5, 6 e 7;
II – contribuir com suas ofertas e com seus bens pontual e regularmente;
III – atender as convocações feitas pelo pastor da Igreja, o Espírito Santo, diretamente e aquelas feitas indiretamente, através dos presbíteros estabelecidos pelo sumo Pastor.

Art. 9º É vedado aos membros da Igreja de Jesus:
I – A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes bem como atos que ferem as leis do Reino de Deus.

Art. 10º. Perderão a condição de membros da Igreja os infratores referidos na carta aos Hebreus, capitulo 6, versículos 4 a 8.
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.

Art. 11º. É da responsabilidade dos Presbíteros estabelecidos pelo Sumo Pastor sobre a Igreja de Jesus, animar, exortar, cuidar, supervisionar, alimentar, guardar, interceder, disciplinar e responder com sua vida a Igreja, sem nunca se assenhorear dela como se fossem seus donos.

CAPÍTULO III

Dos Órgãos

Art. 12º. São órgãos da Igreja de Jesus:
I – o Presbitério;
lII – o corpo diaconal:
III – as famílias;
IV – os grupos de discípulos que são as igrejas nas casas;
V – os ministérios apostólicos.

Art. 13 º. – Responsabilidades e papel dos órgãos:
I – O Presbitério
§ 1º O Presbitério pastoreia a Igreja de Jesus, por representação, significando que não tem autoridade intrinseca, mas recebe autoridade pela delegação que recebeu do Sumo Pastor.
§ 2º O Presbitério no uso de suas atribuições deve ser ajudado por um corpo diaconal para que o rebanho (Igreja de Jesus) não se sinta como ovelha desgarrada.
§ 3º O presbítero exerce sua função em caráter definitivo enquanto se mantiver de acordo com a doutrina do evangelho nas normas estabelecidas no texto de TITO 1 e Mt 5, 6 e 7
§ 5º O presbitério deve se dedicar de forma prioritária à oração e a Palavra para que ouçam ao Senhor Jesus e ensinem com autoridade
II - Quanto ao Corpo Diaconal:
§ 1. – Compete ao diácono servir de apoio no pastoreamento para que o presbitério possa se dedicar às suas prioridades.
§ 2. – O diácono é eleito pelos presbíteros da localidade, depois de apresentado ao rebanho em caráter experimental, após o que, devidamente aprovado diante do povo recebe imposição de mãos do presbitério para o exercício de suas funções.
§ 3. – Conquanto a natureza do diaconato seja o bem estar de cada ovelha, através dos pastores das casas, não se deve confundir o seu trabalho com tarefas naturais que podem ser desempenhadas por pessoas qualificadas para isso, evitando dessa forma o desvio de função.
§ 4. – O diácono supervisiona o trabalho dos pastores das casas.
III – Quanto às Famílias
São a base de toda a Igreja. É mantida por uma vida de comunhão com o Espírito Santo, e nela seus membros executam seu papel com a graça de Deus e cooperam para o crescimento da Igreja manifestando o nome do Senhor ao redor de sua casa. Cada casa é pastoreada pelo pai quando a família é completa.
IV – Os grupos de discípulos são formados por aqueles que foram ganham pelas famílias e são cuidados por elas. Cada pessoa da família deve ser incentivada a fazer discipulos, daí se formarão os grupos de discípulos.
V – Os ministérios apostólicos são desempenhados por irmãos aprovados nas igrejas locais e que são chamados pelo Senhor, reconhecidos por outros que são antes deles, confirmados pelos sinais e demonstração do poder de Deus em suas vidas e enviados por suas igrejas de origem. Esses ministérios, de preferência uma equipe, dão assistência às Igrejas nas localidades, estabelecem presbíteros, são responsáveis por eles e cuidam para que os presbitérios e as igrejas não percam a visão.

Art. 14 º. As deliberações dos órgãos da Igreja devem ser tomadas sob oração, em unanimidade e com um só coração.

Art. 15 º. Os membros que servirem à Igreja o farão de forma voluntária, sem a expectativa de que o ministério seja fonte de lucro, ao mesmo tempo se reconhece que cada obreiro que serve à igreja é digno de receber na proporção de seu trabalho e função.

Seção I

Da Assembléia Geral

Art. 16º. A Assembléia Geral da Igreja de Jesus é constituída de todos os membros que foram lavados pelo Sangue de Cristo, que passaram pelo batismo nas águas.
§ 1. Da Igreja de Jesus fazem parte todos aqueles que em todos os lugares invocam o nome do Senhor Jesus e que o têm como seu Senhor.
§ 2. A Igreja de Jesus é católica e universal no seu alcance e natureza e apostólica na sua formação:
1. Universal e católica, pois está em todos os lugares da terra e é composta de todas as igrejas locais.
2. Apostólica, pois tem como fundamento a doutrina dos primeiros apóstolos.
§ 3. A igreja na localidade representa a Igreja Católica e Universal. Sozinha ela não subsiste.
§ 4. A Unidade da Igreja Universal é manifesta pela operação dos ministérios apostólicos.

Art. 17º. A Assembléia Geral reunir-se-á nas casas, em praças, ou em locais destinados a isso sempre visando a glória do Senhor Jesus, a edificação dos santos e o crescimento da mesma, pelo acréscimo daqueles que o Espírito Santo trouxer.

Art. 18º. A Assembléia Geral da Igreja será convocada todas as vezes que se fizer necessário para o cumprimento de seu papel

Art. 19º. Compete à Assembléia:
I – receber novos membros advindos pelo batismo;
II – cuidar para que o tempo de assembléia seja um tempo de adoração ao Senhor Jesus e que haja participação geral conforme a carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 14, versículo 26.

Seção II

Da Coordenação da Igreja de Jesus

Art. 20º. A Coordenação da Igreja de Jesus é feita por um grupo de presbíteros (presbitério), que são eleitos tendo por base o disposto na carta de Paulo a Tito, capítulo 1. Esses presbíteros são apontados e ordenados por outros presbíteros que o são antes deles sob a assistência de ministérios apóstólicos.

Art. 21º. São inelegíveis para os cargos na Igreja de Jesus, os membros:
I – atingidos por medidas disciplinares, enquanto durarem essas medidas;
II – com má reputação diante dos de fora;
III – que não demonstrem a busca por uma vida de pureza e integridade.

Seção III

Da vida e Ação da Igreja

Art. 22º. A Igreja, por sua natureza, tem por responsabilidade levar o reino de Deus a todas as nações. Esse é o seu nome “Casa de Oração Para Todos os Povos”. Ela é responsável por apresentar o evangelho do reino de Deus a toda criatura.

Art. 23º. Por ser um corpo ela é formada e mantida pelos vinculos fortes, consistentes e definidos, exstentes entre seus membros. Esses vínculos são manifestos nas ligações com alguém que chegou antes em Cristo e que o discipula, com seus iguais, e com aqueles que foram trazidos para o Reino de Deus através de sua vida.

Art. 24º. A Igreja de Jesus é caracterizada pela Unidade com o Senhor Jesus, que produz Qualidade, que produz Quantidade.

Art. 25º. Na sua expansão os membros da Igreja de Jesus sempre devem ter em mente a unidade da Igreja na localidade, trabalhando em cooperação sem competição, beneficiando-se das graças que o Senhor colocou em cada parte de Seu corpo.

Art. 26º. Cada membro deve buscar servir ao Senhor no dom que recebeu, e que haja clareza nos dons na localidade andando com uma sujeição clara aos ministérios apostólicos.

Art. 27º. O presente Estatuto entrará em vigor imediatamente, revogando-se as disposições em contrário.

estatuto elaborado com a ajuda de Jamê Nobre (pastor em Jundiaí/SP e apóstolo sobre a igreja em Brasília/DF) e assinada, de coração, por todos aqueles que foram enxertados em Cristo e fazem parte da Assembléia dos Santos

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Escrito por Jamê Nobre

Você conhece o Estatuto da igreja? Não? Pois deveria conhecer...

CAPÍTULO I

Do Nome, Natureza, Sede, Foro e Fins

Art. 1º A IGREJA DE JESUS, chamada por Jesus de Casa de Oração Para todos os Povos, recebe também outros nomes que, ao invés de uma simples nominação, expressam seu caráter e natureza, fundada antes da fundação do mundo e manifestada depois da ressurreição de nosso senhor Jesus Cristo, é um organismo que tem por objetivos principais: Servir ao Senhor Jesus em santidade de vida e servir aos homens esforçando-se para torná-los discípulos de Jesus, trazendo-os para a salvação através do batismo nas águas e ensinando-os a guardar tudo o que o Senhor Jesus ordenou. Sua duração é eterna assim como seu fundador é eterno.

Art. 2º A Igreja de Jesus tem sua sede nas casas do povo de Deus, compostas por famílias dignas.

Art. 3º São finalidades da Igreja de Jesus:
I - manter e zelar pelo seu patrimônio que é uma vida santa e pura diante do Senhor;
II – promover a expansão do reino de Deus sobre toda a terra, tanto no âmbito de suas sedes como também em outras localidades, inclusive fora do território nacional, até os confins da terra.
III – promover a educação, correção, edificação e ensino do rebanho que a compõe em todos os seus níveis;

CAPÍTULO II

Dos Membros, Direitos e Deveres

Art. 5º São membros da Igreja de Jesus, todas as pessoas que entraram pela porta do Reino através da fé na proclamação do evangelho do reino de Deus, demonstrada pelo arrependimento de seu pecado de independência e rebelião, arrependimento esse manifestado no batismo nas águas.
Parágrafo único - Qualquer membro poderá se afastar da referida igreja se se mantiver endurecido de coração e deixar de andar na luz, assim como ele na luz está.

Art. 6º Todos os membros, e cada um deles é responsável por manter a santidade da Igreja e lutar pelo sua pureza. Cada membro também responderá com seus bens pelo bem estar dos ouros membros e não permitirá que nenhum de sues irmãos passem necessidade das coisas básicas da vida.

Art. 7º São direitos dos membros da Igreja:
I – Servir ao Senhor Jesus e servir a cada um dos membros da Igreja
II – indicar a si mesmos para os diversos serviços necessários para o bom andamento da Igreja.
III – Todos os outros direitos que apontam para o indivíduo em detrimento dos outros são inexistentes na vida da Igreja.

Art. 8º São deveres dos membros da Assembléia Geral:
I – cumprir o disposto neste Estatuto, bem como as Resoluções contidas na Constituição da Nação Santa como apresentadas em Mateus capítulos 5, 6 e 7;
II – contribuir com suas ofertas e com seus bens pontual e regularmente;
III – atender as convocações feitas pelo pastor da Igreja, o Espírito Santo, diretamente e aquelas feitas indiretamente, através dos presbíteros estabelecidos pelo sumo Pastor.

Art. 9º É vedado aos membros da Igreja de Jesus:
I – A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes bem como atos que ferem as leis do Reino de Deus.

Art. 10º. Perderão a condição de membros da Igreja os infratores referidos na carta aos Hebreus, capitulo 6, versículos 4 a 8.
Porque é impossível que os que já uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, e recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério.
Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.

Art. 11º. É da responsabilidade dos Presbíteros estabelecidos pelo Sumo Pastor sobre a Igreja de Jesus, animar, exortar, cuidar, supervisionar, alimentar, guardar, interceder, disciplinar e responder com sua vida a Igreja, sem nunca se assenhorear dela como se fossem seus donos.

CAPÍTULO III

Dos Órgãos

Art. 12º. São órgãos da Igreja de Jesus:
I – o Presbitério;
lII – o corpo diaconal:
III – as famílias;
IV – os grupos de discípulos que são as igrejas nas casas;
V – os ministérios apostólicos.

Art. 13 º. – Responsabilidades e papel dos órgãos:
I – O Presbitério
§ 1º O Presbitério pastoreia a Igreja de Jesus, por representação, significando que não tem autoridade intrinseca, mas recebe autoridade pela delegação que recebeu do Sumo Pastor.
§ 2º O Presbitério no uso de suas atribuições deve ser ajudado por um corpo diaconal para que o rebanho (Igreja de Jesus) não se sinta como ovelha desgarrada.
§ 3º O presbítero exerce sua função em caráter definitivo enquanto se mantiver de acordo com a doutrina do evangelho nas normas estabelecidas no texto de TITO 1 e Mt 5, 6 e 7
§ 5º O presbitério deve se dedicar de forma prioritária à oração e a Palavra para que ouçam ao Senhor Jesus e ensinem com autoridade
II - Quanto ao Corpo Diaconal:
§ 1. – Compete ao diácono servir de apoio no pastoreamento para que o presbitério possa se dedicar às suas prioridades.
§ 2. – O diácono é eleito pelos presbíteros da localidade, depois de apresentado ao rebanho em caráter experimental, após o que, devidamente aprovado diante do povo recebe imposição de mãos do presbitério para o exercício de suas funções.
§ 3. – Conquanto a natureza do diaconato seja o bem estar de cada ovelha, através dos pastores das casas, não se deve confundir o seu trabalho com tarefas naturais que podem ser desempenhadas por pessoas qualificadas para isso, evitando dessa forma o desvio de função.
§ 4. – O diácono supervisiona o trabalho dos pastores das casas.
III – Quanto às Famílias
São a base de toda a Igreja. É mantida por uma vida de comunhão com o Espírito Santo, e nela seus membros executam seu papel com a graça de Deus e cooperam para o crescimento da Igreja manifestando o nome do Senhor ao redor de sua casa. Cada casa é pastoreada pelo pai quando a família é completa.
IV – Os grupos de discípulos são formados por aqueles que foram ganham pelas famílias e são cuidados por elas. Cada pessoa da família deve ser incentivada a fazer discipulos, daí se formarão os grupos de discípulos.
V – Os ministérios apostólicos são desempenhados por irmãos aprovados nas igrejas locais e que são chamados pelo Senhor, reconhecidos por outros que são antes deles, confirmados pelos sinais e demonstração do poder de Deus em suas vidas e enviados por suas igrejas de origem. Esses ministérios, de preferência uma equipe, dão assistência às Igrejas nas localidades, estabelecem presbíteros, são responsáveis por eles e cuidam para que os presbitérios e as igrejas não percam a visão.

Art. 14 º. As deliberações dos órgãos da Igreja devem ser tomadas sob oração, em unanimidade e com um só coração.

Art. 15 º. Os membros que servirem à Igreja o farão de forma voluntária, sem a expectativa de que o ministério seja fonte de lucro, ao mesmo tempo se reconhece que cada obreiro que serve à igreja é digno de receber na proporção de seu trabalho e função.

Seção I

Da Assembléia Geral

Art. 16º. A Assembléia Geral da Igreja de Jesus é constituída de todos os membros que foram lavados pelo Sangue de Cristo, que passaram pelo batismo nas águas.
§ 1. Da Igreja de Jesus fazem parte todos aqueles que em todos os lugares invocam o nome do Senhor Jesus e que o têm como seu Senhor.
§ 2. A Igreja de Jesus é católica e universal no seu alcance e natureza e apostólica na sua formação:
1. Universal e católica, pois está em todos os lugares da terra e é composta de todas as igrejas locais.
2. Apostólica, pois tem como fundamento a doutrina dos primeiros apóstolos.
§ 3. A igreja na localidade representa a Igreja Católica e Universal. Sozinha ela não subsiste.
§ 4. A Unidade da Igreja Universal é manifesta pela operação dos ministérios apostólicos.

Art. 17º. A Assembléia Geral reunir-se-á nas casas, em praças, ou em locais destinados a isso sempre visando a glória do Senhor Jesus, a edificação dos santos e o crescimento da mesma, pelo acréscimo daqueles que o Espírito Santo trouxer.

Art. 18º. A Assembléia Geral da Igreja será convocada todas as vezes que se fizer necessário para o cumprimento de seu papel

Art. 19º. Compete à Assembléia:
I – receber novos membros advindos pelo batismo;
II – cuidar para que o tempo de assembléia seja um tempo de adoração ao Senhor Jesus e que haja participação geral conforme a carta de Paulo aos Coríntios, capítulo 14, versículo 26.

Seção II

Da Coordenação da Igreja de Jesus

Art. 20º. A Coordenação da Igreja de Jesus é feita por um grupo de presbíteros (presbitério), que são eleitos tendo por base o disposto na carta de Paulo a Tito, capítulo 1. Esses presbíteros são apontados e ordenados por outros presbíteros que o são antes deles sob a assistência de ministérios apóstólicos.

Art. 21º. São inelegíveis para os cargos na Igreja de Jesus, os membros:
I – atingidos por medidas disciplinares, enquanto durarem essas medidas;
II – com má reputação diante dos de fora;
III – que não demonstrem a busca por uma vida de pureza e integridade.

Seção III

Da vida e Ação da Igreja

Art. 22º. A Igreja, por sua natureza, tem por responsabilidade levar o reino de Deus a todas as nações. Esse é o seu nome “Casa de Oração Para Todos os Povos”. Ela é responsável por apresentar o evangelho do reino de Deus a toda criatura.

Art. 23º. Por ser um corpo ela é formada e mantida pelos vinculos fortes, consistentes e definidos, exstentes entre seus membros. Esses vínculos são manifestos nas ligações com alguém que chegou antes em Cristo e que o discipula, com seus iguais, e com aqueles que foram trazidos para o Reino de Deus através de sua vida.

Art. 24º. A Igreja de Jesus é caracterizada pela Unidade com o Senhor Jesus, que produz Qualidade, que produz Quantidade.

Art. 25º. Na sua expansão os membros da Igreja de Jesus sempre devem ter em mente a unidade da Igreja na localidade, trabalhando em cooperação sem competição, beneficiando-se das graças que o Senhor colocou em cada parte de Seu corpo.

Art. 26º. Cada membro deve buscar servir ao Senhor no dom que recebeu, e que haja clareza nos dons na localidade andando com uma sujeição clara aos ministérios apostólicos.

Art. 27º. O presente Estatuto entrará em vigor imediatamente, revogando-se as disposições em contrário.

estatuto elaborado com a ajuda de Jamê Nobre (pastor em Jundiaí/SP e apóstolo sobre a igreja em Brasília/DF) e assinada, de coração, por todos aqueles que foram enxertados em Cristo e fazem parte da Assembléia dos Santos