terça-feira, 26 de agosto de 2008

O propósito eterno de Deus

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Escrito por Participação Especial
Citação do Propósito

O desejo de Deus é de ser Pai. Este desejo é eterno.

(Rm 8:28-29) Neste texto de Romanos percebemos três aspectos muito importantes:
___a. O primeiro é que Deus quer uma família. Deus não queria apenas um agrupamento de pessoas. Um grupo é diferente de uma família. Família indica unidade, compromisso e responsabilidade.
___b. O segundo é que Deus quer muitos. Isto expressa quantidade. A expressão de que Deus quer poucos e bons não corresponde à vontade do Senhor.
___c. O terceiro aspecto é que Deus quer que sejamos parecidos com Jesus. Isto nos traz a idéia de qualidade.

Nem poucos e bons, nem muitos e de qualquer jeito. Deus quer muitos, vivendo em família olhando para Jesus como modelo.
A criação do homem para alcançar este propósitoA criação do homem foi exatamente para cumprir este propósito.
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança porque queria filhos.
O homem é diferente de toda a criação, porque com o homem Deus queria formar uma família. Queria ter relacionamento com o homem, ser seu Pai.
Algo que impressiona no livro de Gênesis é a expressão do julgamento de Deus diante da sua criação. Depois de cada parte criada aparece a expressão "viu que era bom", mas depois da criação do homem aparece a expressão "viu que era muito bom".
Deus não queria apenas um mundo bonito, perfeito e colocar nele o homem para talvez enfeitá-lo. Quando criou o homem Deus estava pensando em seu propósito eterno.
A família que ele queria estava começando a surgir.
A queda do homemO homem, porém, não quis isto. Quis ser igual a Deus.
A vontade de ser independente levou o homem à desobediência.
Com o pecado do homem veio a sua queda e com ele toda a criação.
O homem foi afastado da presença de Deus.
Este homem agora tinha morrido, se corrompeu, se estragou. O pecado fez isto.
Já não era mais o mesmo homem, tinha perdido à semelhança de Deus com a qual foi criado. Estava sujo, estava morto.
Este homem passou a gerar filhos à sua imagem e semelhança. (Gn 5:3)
Este homem não podia mais cumprir o propósito de Deus.
Este homem era inútil para o propósito de Deus. (Rm 3:12)
Jesus é enviadoEmbora o homem tenha se corrompido e se feito inútil para o propósito de Deus, Deus não desiste do seu propósito.
O propósito de Deus é imutável. (Hb 6:17)
O homem estava morto, precisava voltar a viver.
A raça humana era gerada à semelhança de Adão, inútil, portanto. Precisava nascer uma nova raça. Não nascida na carne, mas no Espírito.
Por isto Jesus diz à Nicodemos: "importa-vos nascer de novo", e também: "se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus".
Por isso quando estamos em Cristo somos novas criatura (2 Co 5:17). Precisamos ser, pois as pessoas que ainda têm a semelhança de Adão são inúteis para o propósito de Deus.
Em Cristo recebemos novamente a natureza de Deus (2 Pe 1:4).
Aqui precisamos perceber algumas coisas:
___a. A primeira é: - O que realmente significa estar em Cristo?
Vamos lembrar da passagem de Mateus 9:36-38 aonde Jesus vê as multidões aflitas e exaustas e depois a passagem de Mateus 11:28-30 aonde Jesus chama aqueles que estão cansados e oprimidos e oferece descanso.
A natureza de Jesus é completamente diferente da de Satanás. Satanás quis ser igual a Deus, ser independente e passou esta idéia ao homem, dizendo que Deus era mau, ganancioso, ardiloso, e o homem comprou esta idéia. Jesus, no entanto, conhecia Deus, amava Deus e sabia que Deus era bom, o conhecimento do caráter de Deus era tão profundo para Jesus, que ele podia deixar a sua essência de Deus, se esvaziar de tudo e se entregar nas Suas mãos como um homem qualquer. Jesus obedeceu em tudo e até à morte.
Quando Jesus olha a multidão ele vê o cansaço e a aflição de pessoas que porque querem ser independentes, tentam cuidar de suas vidas sozinhos, não têm direção, não têm aparo. Lutam todos os dias para cuidar de suas vidas, mas não têm competência para isso.
Por isso Ele diz: "vinde a mim". Isto quer dizer: aprendam do meu jeito, se submetam como eu, sejam obedientes como eu. Sejam mansos, ou de outra forma, se deixem conduzir; sejam humilde, ou mesmo, reconheçam que Deus é infinitamente superior a nós. Vocês serão cuidados e acharão descanso.
___b. Outra coisa é que a salvação do homem não é o propósito de Deus.
Se isto fosse verdade siginificaria que Deus criou o homem e este homem precisaria pecar para ser salvo. Isto tornaria Deus um cúmplice do pecado e o homem sem culpa, porque pecando ele estaria colaborando para Deus cumprir o seu propósito.
Também Deus não mudou o seu propósito por causa do pecado do homem.
___c. A salvação do homem é um meio para Deus alcançar o seu propósito e não um fim. O homem precisa ser salvo para ganhar uma nova natureza e novamente ser útil ao propósito de Deus.
___d. Nesta situação é que muitos se encontram. Acham que o que Deus queria com ele era salvá-lo. Tomaram uma posição com Jesus, abandonaram o pecado, a vida de perdição, mas estão por aí, acham que estão fazendo a vontade de Deus e não percebe que ele está aqui para cumprir este propósito de Deus. Não entendem que a razão da sua existência é para colaborar com tudo o que tem, que é, com sofrimento e esforços para ser útil à Deus neste propósito.
A igreja no cumprimento do propósitoJesus instituiu a sua Igreja.
Igreja dos nascidos de novo, dos que voltaram a ter utilidade para Deus.
Antes quando éramos do mundo fazíamos o que queríamos, agora que temos nova natureza, fazemos o que Jesus quer, do jeito que Ele quer.
Não podemos sair de qualquer forma para tentar cumprir o propósito de Deus. Precisamos entender qual é a forma que Deus quer.
Em Efésios 4:11-16 temos a clara definição daquilo que Deus quer fazer com a sua igreja para cumprir o seu propósito.
Em primeiro lugar todos somos sacerdotes. Todos são chamados à utilidade. Diz o texto: "segundo a justa cooperação de cada parte".
O corpo deve ser corretamente ordenado e por dois motivos:
___a. Para que todos trabalhem.
___b. Para o corpo ser edificado.
É o corpo de Cristo que edifica o corpo de Cristo. E isto acontece quando:
___a. O corpo está bem ajustado e consolidado. Vinculado nas juntas e ligamentos.
___b. Há o auxílio de toda a junta.
___c. Cada um faz a sua parte.
Por esta razão que existem as juntas e ligamentos de discipulado e de companheirismo.
Existem alguns ministérios que são específicos: apóstolos, profetas, evangelistas, patores e mestres. São estes que Deus colocou para ordenar corretamente os irmão para que desempenhem seu serviço.
No entanto existem ministérios que são comuns a todos os irmãos, incluíndo os do ministério específico, que são:
___a. Ser testemunha (At 1:8)
___b. Edificar nas juntas e ligamentos.

A morte de Jesus

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Escrito por Participação Especial

A morte de Jesus não foi uma falha no plano de Deus.

  • Os discípulos pensaram que foi , e fugiram !! (Mt 26:56)
  • Os homens pensaram que foi, e blasfemaram !! (Mt 27:40)
  • As profecias já previam (Mt 26:31; Jo 12:32-33) 1.

PORQUE ERA NECESSÁRIO QUE JESUS MORRESSE ?

É necessário conhecermos primeiro a história da humanidade. (Quadro do propósito eterno de Deus)

2. COM A QUEDA DO HOMEM, O QUE ACONTECEU COM A HUMANIDADE ?

Situação Moral : Is 59:4,8,9,11-15; Rm 1:28-32

Situação Espiritual :

  • O homem ofendeu a santidade de Deus e se tornou alvo da ira dEle (Rm 1:18)
  • O homem foi condenado a castigo eterno ((Rm 6:23 a)
  • O homem se tornou escravo de satanás e do pecado (Ef 2:2-3)
  • O homem perdeu a comunhão com Deus. Não pode mais se relacionar com Ele ((Is 59:2) 3.

PORQUE DEUS NÃO PERDOOU O HOMEM E COMEÇOU TUDO DE NOVO, SEM QUE FOSSE NECESSÁRIO JESUS MORRER ?

Se Deus fizesse isso, deixaria de ser justo e macularia sua santidade !!Precisamos conhecer a Santidade e a Justiça de Deus.

  • A SANTIDADE : Se ofende com qualquer forma de pecado
  • A JUSTIÇA : Exige castigo e puniçãoEx. dos sacrifícios : Hb 5:1-3Ex. do sangue expiado : Ex 12:3,5-7 e 13 ( O sangue significa que uma vida foi morta e o pecado foi pago) Era necessário alguém que:- Satisfizesse a justiça de Deus- Cumprisse a santidade de Deus- Livrasse o homem dos problemas que ele adquiriu com a desobediência:q Filho da iraq Condenado ao castigo eternoq Escravo do pecado e de satanásq Fora da comunhão com Deus

4. QUEM PODE FAZER TUDO ISSO ? OS SACERDOTES ? NÃO !! PORQUE A PALAVRA FALA QUE OS SACERDOTES ERAM CHEIOS DE FALHAS E PECADOS (Hb 5:2-3)

JESUS era a única pessoa habilitada para isso !!! (Hb 7:11-28 e 8:1-3)

5. O QUE JESUS TINHA PARA OFERECER ?

  • PROPICIAÇÃO : Jesus satisfez a justiça (e a ira) de Deus. Porque era Santo!!I Jo 2:2; Rm 3:24
  • SACRIFÍCIO : Jesus nos substituiu. Pagou o nosso castigoEf 5:2; Hb 10:12; Is 53:5
  • REDENÇÃO : Jesus nos “resgatou” das mãos de satanás e do pecado.Cl 1:13; Hb 2:14-15; At 20:28; Ap. 5:9Comprar : “Comprar no mercado de escravos”
  • RECONCILIAÇÃO : Como já houve propiciação, sacrifício e redenção, agora Deus pode reaproximar o homem dEle e fazer com que o homem goze de novo de sua amizade e seu amor II. Co 18:20; Cl 1:21-22

Ceia : I. Co 11:23-26 => Vamos celebrar a morte de Cristo. Porque recebemos vida. O sangue nos dá perdão, o corpo nos torna um nEle.

O trabalho

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Escrito por Paulo Ricardo

Introdução:
Para um discípulo, o poder trabalhar é um dom de Deus. O trabalho não é um mal necessário como pensam alguns, e tão pouco é tudo na vida, como falam outros. As Escrituras trazem ensinamento claro, positivo e equilibrado sobre a dignidade do trabalho.

O Trabalho Foi Ordenado na Criação

O trabalho não é uma maldição ou um castigo imposto ao homem por causa do pecado. A terra, de fato, foi amaldiçoada por causa do pecado do homem, dificultando o seu trabalho e exigindo dele esforço e suor para conseguir sustento (Gn 3.17-19). Todavia o trabalho antecede o pecado. Deus não fez chover sobre a terra senão depois da criação do homem, para que este pudesse cultiva-la (Gn 2.5). Depois que o homem foi criado, Deus o colocou a trabalhar cultivando e guardando o jardim. A natureza, por si só, não produzia adequadamente para o sustento do homem. Ele precisava cultiva-la.
Desde o princípio, além de exercer domínio sobre todos os animais e multiplicar-se a si mesmo para cumprir o propósito de Deus (Gn 1.26-28), o homem também cumpria a vontade do Senhor trabalhando a terra.

O Trabalho Como Obrigação Moral

O trabalho não é um impulso. É um exercício da vontade. É um esforço consciente, direcionado e planejado. Muitas vezes será em detrimento de outras atividades legítimas (leitura, lazer, devoção, etc.). A regra bíblica é: “se alguém não quer trabalhar, também não coma” (1Ts 3.10).
No tempo dos primeiros apóstolos, os discípulos que não queriam trabalhar, vivendo desordenadamente, eram notados na igreja e afastados dos demais irmãos (2Ts 3.6-15). Isto também praticamos hoje em dia.

O Pecado da Preguiça e Indolência

“Sai o homem para o seu trabalho e para o seu encargo até a tarde” Sl 104.3.
A preguiça leva à ociosidade, e esta aos vícios, aos falatórios profanos, fantasias, leviandades, murmuração, ciúmes, invejas, pobreza, etc (Pv 12.9,11; 6.6-11; Tt 1.10-13; 1Tm 5.13).
“O preguiçoso morre desejando... porque as suas mãos recusam a trabalhar” Pv 21.25.

O Trabalho é um Serviço
Trabalhando servimos ao próximo. Não trabalhamos apenas para suprir nossas próprias necessidades (1Ts 4.11-12). Isto é legítimo, bom e necessário, mas nosso trabalho deve visar também, o suprimento de outros (Ef 4.28). Também nisso Jesus é nosso exemplo (2Co 8.9). Importante é a leitura dos capítulos 8 e 9, inteiros, de 2 Coríntios.

O Trabalho Dignifica
“O Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida...” Mt 20.28.
Nenhum trabalho deve ser considerado humilhante. O Verbo Eterno assumiu a forma de servo e, uma vez encarnado, serviu aos homens em uma profissão simples e honrosa (Fp 2.5-8; Mc 6.3). No reino de Deus não há espaço para orgulho de qualquer espécie (Lc 22.24-27; Jo 13.1-17).
“TUDO quanto te vier a mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” Ec 9.10.

O Padrão Para o Empregado
a) Servir como ao Senhor (Ef 6.58). Se não entendemos e não aceitamos a delegação de Deus, vamos nos sentir como escravos de homens diante das ordens recebidas (1Co 7.21-23).
b) Honrar os patrões para que o nome de Deus não seja blasfemado (1Tm 6.1-2).
c) Obedecer em tudo aos patrões, mesmo aos maus (1Pe 2.18-19; Cl 3.22-24).
d) Não “abusar” dos patrões irmãos, mas servi-los melhor (1Tm 6.2).

O Padrão Para o Empregador
a) Não usar ameaças (Ef 6.9).
b) Ser justo, sabendo que também tem o Senhor que o julga (Cl 4.1).
c) Pagar salários dignos e não atrasa-los (Dt 24.14-15; Lv 19.13). Atrasar intencionalmente é roubo.
d) Deus é juiz contra as explorações (Tg 5.4; Jó 31.13-15).
e) Não sonegar impostos (Rm 13.7; Mt 22.21).
f) Não colocar o coração nas riquezas (1Tm 6.17-19).

A Capacitação Profissional e a Prosperidade
“Vês a um homem perito na sua obra? Perante reis será posto não entre a plebe” Pv 22.29.
Deus honra aquele que busca se esmerar no seu trabalho. Muitas dificuldades encontradas por muitos irmãos é fruto da falta de habilitação profissional (Gl 6.7). A prosperidade na bíblia é apresentada sempre como resultado de: generosidade, fidelidade a Deus e diligência no trabalho.
Deus quer um povo que viva no presente século, não apenas de modo piedoso e justo, mas também sensato (Tt 2.12). Leia ainda as seguintes referências: Ec 11.4-6; Pv 12.24; 13.11; 14.23; 21.5. Não espere a bênção de Deus sobre o seu trabalho e finanças, vivendo desordenadamente.
“Ao que bem ordena o seu caminho eu lhe mostrarei a salvação de Deus” Sl 50.23.


Conclusão

Tudo é do Senhor e para Ele devemos executar o que nos foi confiado, quer sejamos patrão, empregado, servidor público, profissional liberal ou autônomo (Sl 24.1; Dt 8.12-14, 17-18; Ec 9.10; 1Tm 6.7).
“Porque d'Ele e por meio d'Ele e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente” Rm 11.36.

Impureza sexual

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Escrito por Participação Especial


INTRODUÇÃO

Este é um dos pecados mais dominantes da nossa sociedade. Já que é tão comum e aceito por tantas pessoas quase como norma de vida, é necessário que como cristãos, nos conscientizemos com a clara orientação da palavra de Deus.

I. DEUS CRIOU O HOMEM E A MULHER E É O AUTOR DO SEXO (Gn 2.20-25; 1.27-28)

Portanto o sexo é puro e santo dentro do quadro do sublime propósito de Deus. Segundo o relato bíblico, a mulher foi feita de uma parte física do homem. Há, pois, desde o princípio, uma afinidade natural entre os dois sexos. Deus colocou entre os dois uma atração mútua. Isto é normal e constitui uma lei natural em toda raça .

Evidentemente, esta atração entre os sexos foi estabelecida por Deus tanto para felicidade do ser humano, como também para a procriação da raça. Já que é uma relação tão dinâmica e tão poderosa, e para evitar abusos e conseqüências muito tristes, Deus mesmo fixou certos limites bem claros que devemos respeitar inquestionavelmente.

II. AS RELAÇÕES SEXUAIS SÃO RESERVADAS UNICAMENTE PARA A VIDA MATRIMONIAL.

A passagem referida em Gênesis faz concluir que a relação normal é de monogamia. Além disso, é uma relação indissolúvel, vitalícia. Dentro do matrimônio a relação sexual é pura, normal, prazerosa, legítima, não é suja (I Co 7.2-5; 10.17; Pv 5.15-23). Deve ser purificada, pois, de impurezas e de atitudes abusivas, egoístas e anormais.

Cada homem deve ter a sua própria esposa (a menos que Deus lhe haja dado o dom de continência), e conformar-se e limitar-se estritamente a ela, quanto a contatos sexuais. O corpo de cada parte do matrimônio está sob a posse da outra parte (se aplica a ambos os sexos e acaba com o machismo). Devemos nos disciplinarmos sexualmente. A continência não é impossível ao homem (Ver I Co 7.2-4).

III. TODA RELAÇÃO SEXUAL FORA DO MATRIMÔNIO ESTÁ PROIBIDA E SERÁ JULGADA POR DEUS

(I Co 6.9; Gl 5.19; Ef 5.3-5; Cl 3.5; I Ts 4.1-7; Hb 13.4; Mt 19.9)
As relações sexuais entre noivos comprometidos são muitos prejudiciais e são proibidas por Deus. Cristo condenou também os desejos impuros, a cobiça, as paixões desordenadas, as “olhadas” e as intenções de cobiça ou sugestivas (Mt 5.27-28).
Ver o que ensinou o apóstolo Paulo em I Co 6.13-20:
V. 13: Nossos corpos são para o Senhor,
V. 15: Nossos corpos são membros do corpo de cristo (Fornicação: NÃO)
V. 19: Nossos corpos são templos do espírito santo. Não somos nossos.
Eis aqui, o mandamento chave:
V. 18: FUGÍ DA IMPUREZA. (Do ato, da ocasião, do pensamento, da intenção, dos lugares de tentação, das amizades ou qualquer outra coisa que promova a imaginação ou que leve a ceder frente a tentação, revistas, livros e filmes pornográficos ou sugestivos, alguns programas de TV, vestimentas sugestivas, conversas, principalmente de duplo sentido e etc.)
V. 20: Glorificai a Deus em vossos corpos e em vosso espírito.

IV. DEUS CONDENA TODO ABUSO OU USO ANORMAL DO SEXO. (Rm 1.18-32)

Anotamos abaixo alguns usos perversos do sexo:
(a) Incesto: Contato sexual entre parente próximo (Dt 27.22; Lv 20.17-19)
(b) Homossexualismo: Pecado sexual entre pessoas do mesmo sexo, chamado de lesbianismo quando entre mulheres (Lv 18.22; Rm 1.26-27)
(c) Masturbação: Auto-excitação com o fim de produzir o orgasmo. É baseada no egoísmo. Não cumpre o propósito puro do sexo e sempre vem acompanhada de pensamentos impuros.
(d) Relação sexual entre um ser humano e um animal (Lv 18.23-24); Dt 27.21)
(e) Sodomia: Relação sexual perversa e anti-natural de distintas formas.
(f) Afeminado: Conduta de um homem que parece de mulher (I Co 6.9)

V. A IGREJA TEM O DEVER DE SE MANTER PURA

E, se necessário, disciplinar os membros que incorrerem nestes pecados (Ler I Co 5). Devemos ser realistas e sábios e colocar-nos frente a real necessidade das pessoas de nossa congregação. A impureza sexual corrompe o ser humano mais rápido que qualquer outro pecado. Nota-se que Jesus e os primeiros apóstolos sentiram necessidade de dar instruções e advertências claras a respeito do assunto.
O sangue de cristo limpa de todo o pecado quando este é confessado e abandonado
(I Co 6.9-11; 2Co 2.5-11; I Jo 1.9)

VI. COMO ASSEGURAR A PUREZA SEXUAL

(a) Ter consciência de que o corpo é para o Senhor, é sagrado (I Co 6.13)
(b) Cuidar dos olhos
(c) Cuidar da imaginação, especialmente na cama, quando está sozinho e tranqüilo. Não dê asas.
(d) Cuidar as palavras sugestivas e de duplo sentido.
(e) Cuidar os gestos.
(f) Não alimentar os desejos carnais. Para jovens especialmente, o trabalho manual duro, os esportes e até o cansaço são bons nesse sentido. Um corpo ativo e uma mente ocupada dignamente são fatores muito positivos na luta contra a impureza.
(g) Cuidar as amizades e as conversas.
(h) Orar, exercer fé no Senhor, jejuar, viver no espírito, confiar em Deus, para guardar-nos de toda a impureza.
(i) Sejamos um povo que se caracteriza pela pureza sexual. Exortemo-nos mutuamente á santidade do corpo de cristo.

Comunhão com Deus

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Escrito por Participação Especial

“A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” Jo 4.34

I. INTRODUÇÃO

Este é um assunto ao qual não se pode dedicar simplesmente um ensino acadêmico. Não se aprende a orar ouvindo pregações aprende-se orar, orando. E o zelo e constância na oração não vão nascer a partir de princípios aprendidos, mas do amor que dedicamos a Deus e da intensidade com que queremos cumprir a sua vontade e realizar a sua obra. Isto é o motor e o combustível. Os princípios vêem como um leme para direcionar este ímpeto.
É importante para compreender bem este estudo, e a leitura de todas as referências bíblicas citadas.

II. UM CHAMADO À DEVOÇÃO

Ter comunhão com Deus é diferente de ter a vida de Deus. A vida de Cristo em nós é um fato (2Co 5.17; Cl 1.27; 3.4). Independe de qualquer esforço nosso e é produzida pelo Espirito Santo (Rm 8.9-11; Jo 1:13;3:6). A comunhão, por sua vez, é conquistada com diligência e esforço (1Co 9.23-27) “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito , e para isto vigiando com toda perseverança” (Ef 6.18). A Vida É Fruto Do Nascimento - A Comunhão, Do Relacionamento.
Se qualquer criança começar a espernear e negar que tem um pai , isto não muda o fato: ela é resultado da vontade e semente do pai (Jo 1:13). Um filho é a extensão da vida dos pais. Também é assim no mundo espiritual: nascemos de Deus, pela vontade de Deus, da semente de Deus (Jo 1.12, 13; 3.3-7; Tg 1.18; 1Pd 1.23; 1Jo 3.9). Somos filhos de Deus. Temos a vida de Deus. Contudo, o nosso conhecimento de Deus no sentido de experimentar a sua “boa, agradável e perfeita vontade” (1Pd 2.3; Rm 12.1,2), e a nossa capacidade de realizar a sua obra (Jo 4:34) vão depender diretamente do quanto nos relacionamos com Ele.

Nenhum filho de Deus é mais filho ou menos filho que outro. Mas, certamente irá conhecê-lo melhor e agradá-lo mais e melhor fará a sua vontade aquele que mais se aproximar d’Ele.
Um homem disse a Deus: “Senhor tu tens filhos prediletos; tens aqueles a quem preferes”. O Senhor lhe respondeu: “Eu não prefiro uns mais que outros; alguns há que me preferem mais que outros”. Esta é a tônica da comunhão. O que vai determinar a minha vida de oração não é o quanto eu sei sobre oração, mas o quanto eu amo o estar em oração, o quanto eu amo estar na presença do Pai. “Jesus perguntou a Pedro: amas-me mais do que estes outros? …apascenta os meus cordeiros” (Jo 21.15). O serviço de Pedro estava condicionado ao seu amor a Jesus.

O marido é uma só carne com sua esposa - isso é um fato. Mas, se for privado da presença da mulher, pouco proveito ele terá desta verdade; só fica a saudade e o vazio. Somos um só Espírito com o Senhor (1Co 6.17), mas quanto deixamos de usufruir desta verdade só por falta de relacionamento! O Senhor Jesus ama e preza a companhia de sua santa noiva. “Ele cobiça a sua formosura” (Sl 45.1,2,10,11). As Escrituras dizem que a oração do justo é o contentamento do Senhor (Pv 15.8). Ele ama a nossa presença e a deseja. Ousaremos amar e desejar menos a sua?
O salmista amava Jerusalém a ponto de preferi-la à sua maior alegria (Sl 137.5,6).Por que? Porque lá estava a casa de Deus - o Tabernáculo. E no Tabernáculo, a Arca da Aliança - presença e glória de Deus. (Sl 122; Sl 84.1-4,10). Como precisamos aprender esta lição: buscar sempre a Sua presença (Sl 27.8). Não apenas nas dificuldades e angustias (Is 26.16) mas, por reconhecimento e prazer (Is 26.8-9).

III. UMA QUEIXA DE DEUS: ML 1.6, 8, 10, 13 X RM 12.1, 2

Deus sentia-se desonrado quando lhe ofereciam o “resto” ao invés das primícias. Ele nos deu o que tinha de melhor: deu-se a Si mesmo em Cristo (2Co 5.19,21). Hoje não temos mais sacrifícios a oferecer, a não ser o nosso próprio corpo em “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”. Ofereçamos a Ele o melhor do nosso tempo e o melhor do nosso descanso. Nossas primícias(Ml 1.13).
Joseph Alleine , pastor do século XVII, tornou-se notório entre os seus contemporâneos pelo seu fervoroso amor a Deus e intensa compaixão pelos perdidos. Ele levantava-se, regularmente, para orar às 4:00 hs da manhã. Ficava muito magoado se ouvisse algum ferreiro, sapateiro ou negociante fazendo seus trabalhos antes que ele pudesse estar em oração diante do Senhor, então dizia: “Como este barulho me envergonha! Meu Senhor não merece mais do que o deles”? Era assim também com Davi: “De manhã, Senhor , ouves a minha voz…” (Sl 5.1-3). Davi tinha o seu prazer e “relax” na comunhão com Deus: “Nos muitos cuidados que dentro em mim se multiplicam, as tuas consolações Recreiam a minha alma” (Sl 94.19). Quão melhor recreio são as consolações do Senhor do que a TV!

IV. DESENVOLVENDO A COMUNHÃO

(A) QUAL A BASE PARA A COMUNHÃO E ORAÇÃO?1. sangue do Cordeiro (Hb 10.l9-23; 1Jo 2.1,2; Ef 1.7; 2.13)
2. As promessas do Senhor (2Co 2.19, 20; 2Pe 1.3-4)
3. A vontade do Senhor (1Jo 5.14-15)

(B) QUAL O MOTIVO DA ORAÇÃO? 1JO 5.14O cumprimento de Sua vontade. Deus revela a sua vontade ao homem. O homem ora a Deus. Deus responde a oração do homem e cumpre a Sua vontade. Isto fica muito claro no episódio do bezerro de ouro no êxodo de Israel (Ex 32.1-28). Deus viu toda a abominação praticada pelos filhos de Israel, e sua justiça exigia que fossem exterminados (Ez 18.4; Ex 32.38). Deus, contudo, queria preservá-los mas precisava de um intercessor (Ez 22.30). Então Ele levanta Moisés (Ex 32.7-10) enquanto este ainda não havia presenciado o quadro terrível e podia então interceder (Ex 32.11-14). Deus sabia que Moisés não conseguiria interceder após ver a transgressão do povo (Ex 32.19,25-28).. Deus não pode fazer muito sem intercessão. A intercessão é o eco do querer de Deus (Is 59.16; 62.6-7; 64.7). O que intercede deve estar plenamente identificado com Deus. Ele deve estar pronto para ser a resposta da oração e, disposto ao sacrifício (Ex 32.32; Rm 9.1-3; 1Jo 3.16). Os interesses do Senhor estão acima de nossas necessidades ou caprichos. Samuel, mesmo rejeitado pelo povo, não ficou com melindres. Buscou agradar a Deus e considerou como pecado deixar de orar pelo povo (1Sm 8.6-7;12.22-23). Jesus orou até ao sangue para que se cumprisse a vontade do Pai e não a sua (Lc 22.41-44)

(C) QUAL DEVE SER A FREQÜÊNCIA DA ORAÇÃO? 1TS 5.2-7A oração deve ser contínua. Além de um prazer é um dever (Lc 18.1). Paulo achava tempo para orar por muitas pessoas e igrejas em todas as suas orações (Rm 1.9-10; Fp 1.3-4; 1Ts 3.10; 2Tm 1.3). “Orai sem cessar”. Esta era a prática de Paulo. Veja ainda: Ef 1.16; Cl 1.9; 1Ts 1.2-3; Fm 4. “Com toda oração e súplica, orando em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança” (Ef 6.18).

(D) PELO O QUÊ ORAR:

a) Pelo progresso do Reino de Deus: Mt 6.10:
b) estratégia (Lc 6.12-13);
c) propagação do evangelho: (Ef 6.17-19; Cl 4.2-4).
d) Por revelação: Ef 1.15-21; 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9-12; Dn 10.1-3, 14.
e) Por santidade: 1Ts 3.12-13; Jo 17.17.
f) Livramento de tentações: Mt 6.13; Lc 22.31-32
g) Autoridades: 1Tm 2.1-4.
h) Todos os homens: 1Tm 2.1.
i) Livramento de perigos: At. 12.5; Ed 8.23; Es 4.15-16.
j) Tudo o que nos perturba: 1Pe 5.7; Fp 4.6-7:
k) Pelos líderes: Ef 6.19; Hb 13.17-19.

(E) COMO ORAR:

a) Com fé: Tg 1.6-7; Hb 11.6 (ver letra A, item 3).
b) Determinação e perseverança: Mt 7.7-11; Lc 18.1-8.
c) Descansando no cuidado de Deus: Mt 6.25-34;10.28-31.
d) Não dependendo de sentimentos: 1Co 1.8-11; Fp 4.11-13.
e) Com boa consciência: 1Tm 1.19; 2.8.
f) Em secreto: Mt 6.5-15.
g) Em grupos.

(F) ONDE ORAR: 1TM 2.8

Em todo lugar. Há lugares mais próprios e lugares menos próprios, mas não há nenhum lugar que impossibilite a oração (1Ts 5.17; Ef 5.19-20).

(G) AS CILADAS DO DIABO: 2CO 2.11Todos dizem que o diabo tenta impedir uma vida constante de oração, e é verdade. Como ele age? Produzindo desânimo, roubando o senso de necessidade e urgência, invertendo as prioridades, criando muitas atividades, etc. Além disso cria impecílios externos como doenças, acidentes, problemas, aborrecimentos, etc… (1Ts 2.18). Temos que removê-lo do nosso caminho perseverando em oração (Dn 10.12-14).

(H) JESUS O NOSSO EXEMPLODevemos buscar ser parecidos com Jesus também na oração (1Jo 2.6). Jesus não ensinou muito sobre a oração, ensinou a orar com o seu exemplo. Os discípulos foram tremendamente impactados com a vida de oração de Jesus. E, de tal modo isto os marcou, que quando no futuro, as atividades administrativas da igreja aumentaram, os apóstolos estabeleceram diáconos para que eles estivessem livres para o trabalho principal: dedicar-se a oração (At .6.4). Não aprenderam isto só com o “Pai Nosso”, mas sim com o que viram “…em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, se não somente aquilo que vir fazer o Pai…” (Jo 5.19). Temos filhos a nos observar.

Exemplos de oração na vida de Jesus:
a) Buscando orientação para o seu ministério: Mc 1.35-39;
b) A escolha estratégica dos doze: Lc 6.12-13;
c) Oração como algo comum na sua vida: Mt 14.22.25.
Em Atos 10.38 diz que Jesus foi ungido com o Espírito Santo e poder. No seu ministério, vemos como pela oração, Ele desenvolveu e dinamizou esta unção.

V. QUAL O FRUTO DA ORAÇÃO?

(a) Temor a Deus: Is 11.1-2;
(b) Espírito quebrantado: 2Cr 7:14-15; Is 57.15;
(c) Conhecimento de Deus: Is 6.1-4;
(d) Conhecimento do nosso próprio coração: Is 6.5-7;
(e) Ações de graça e tranqüilidade: Fp 4.6-7;
(f) Linguagem sadia;
(g) Serviço;
(h) Intrepidez e poder: At 4.31
(i) Dons: 1Co 12.31.

CONCLUSÃO

Na verdade, “pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa”: estar aos pés do Senhor (Lc 10.38-42).
“Ora, o Senhor conduza os vossos corações ao amor de Deus e à constância de Cristo” 2Ts 3.5.

Andar na Luz

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Escrito por Participação Especial

INTRODUÇÃO

O Senhor tem falado muitas coisas em nossos corações. Tudo isto tem nos levado a meditar diante do Senhor e a descobrir a nossa verdadeira condição. Quando descobrimos a nossa real e verdadeira condição temos algumas reações:
1º Escondemos a nossa condição.
2º Disfarçamos, tratando superficialmente.
3º Confessamos, colocamos na luz

I. ESCONDENDO O PECADO

Esta é a primeira reação que todo homem tem diante do erro, do pecado. Ela acontece instintivamente. Foi o que fez:
a) Adão — “tive medo e me escondi”
b) Caim — Gn 4.8-10 (escondeu)
c) Acã — Js 7.1,10-11
d) Davi — 2Sm 11,12
e) Ananias e Safira — esconderam

II. ESCONDEMOS DE QUEM?

A pergunta que surge é “escondemos de quem? de Deus?”
Exemplos:

Com Adão
a) Deus perguntou — Onde você está? (Deus não estava vendo?)
b) Deus perguntou — Quem te fez saber? (Deus não assistiu?)
c) Deus perguntou — Comeste da fruta? (Deus não sabia?)

Com Caim
a) Deus perguntou — Onde está Abel teu irmão? (Deus não sabia?)
b) Deus perguntou — Que fizeste? (Deus não viu?)

Com Acã — Js 7.11
a) Deus disse — Israel pecou…até debaixo da bagagem. (Deus não sabia onde estava?)
b) Deus disse— Há coisas condenadas no meio de ti. (Deus não sabia quem era?)

Com Davi
a) Deus manda Natã perguntar sobre ovelhas. (Deus não sabia o que Davi tinha feito?) (Quem mostrou para Natã?)

Com Ananias e Safira
a) Deus manda Pedro perguntar o preço do campo. (Deus não sabia o valor?)
É claro que Deus sabia sobre todos e sobre tudo, mas o Senhor estava aqui introduzindo um princípio de cura para o homem — a confissão, o andar na luz, a transparência.
Deus sempre nos dá a oportunidade para confessarmos, antes de nos descobrir.
A pergunta foi: De Quem Escondemos?
A resposta é: Dos Homens, Dos Nossos Semelhantes.

III. QUAIS AS CONSEQÜÊNCIAS QUANDO ESCONDEMOS?

a) Sentimento de culpa
A isto chamamos de má consciência. Os que insistem nisso, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé. 1Tm 1.5,19; 3.9; Pv 28.13
O pecado escondido pode trazer dano a:
1. Uma pessoa— Davi;
2. Uma família— Ananias e Safira;
3. Uma nação— Acã;
4. Uma raça— Adão.

b) Doenças físicas
Sl 31.3; Pv 3.5-8.

IV. QUAL O VERDADEIRO MOTIVO PARA ESCONDEMOS O PECADO?

Jó 31.33-34
Desde Adão até hoje a preservação da imagem é o verdadeiro motivo para ocultar as nossas falhas e pecados.

Tratamos Superficialmente
Muitos que estão aqui tem ouvido esta palavra sobre o cavar, abrir profunda vala, e tem tratado este assunto com superficialidade. Agindo exatamente como fez o homem que edificou a sua casa sobre a areia. Ou seja, como o homem da passagem, não quer ter o trabalho de cavar, de abrir profunda vala. Quem sabe até está disposto a cavar, mas não irá até o fundo.
Aqui estão enquadrados os que estão dispostos a colocar algumas coisas na luz e manter outras escondidas.

Algumas atitudes de superficialidade:

(a) Algumas Vezes Transferimos Nossas Culpas
Isto é muito antigo — Adão, Eva, a serpente. Sempre estamos buscando alguém ou alguma coisa para lançarmos a nossa culpa (2Co 5.10; Hb 4.13).

(b) Outras Vezes Justificamos O Pecado
Damos grandes explicações sobre as circunstâncias, os fatores que influenciaram.
que estamos querendo? Dizer que o pecado foi quase inevitável? (1Co 10.12-13; Hb 2.14-18;4.13-16)

(c) Racionalizamos O Pecado
Freud, o pai da psicanálise, sustentou que o sentimento de culpa é condicionado pela religião, se eliminarmos a religião solucionamos a culpa.
Hoje em dia, muitos tem eliminado a religião, mas os seus conflitos e perturbações tem aumentado.

(d) Outras Vezes Usamos Escapismos
Muitos buscam distração, encherem-se de atividades, programas, entretenimento para escaparem de sua conflitiva realidade interior;

(e) E, Ainda Outras Vezes, Atacamos Os Efeitos Do Pecado Com Remédios
Através de tranqüilizantes.
Amados, a cura está em confessar, andar na luz; o Espírito Santo está nos dando a grande chance de ajustarmos toda a nossa vida até aqui. As trevas são o reino de Satanás, não tenhamos nada dele em nós.

V. CONFESSANDO OS NOSSOS PECADOS

1Jo 1.5-9; Ef 5.8-14; Jo 3.19-21
Os textos falam sobre confessar, revelar o que está oculto, escondido nas sombras, ou seja, manifestar.

(a) O que é Confessar
Andar na Luz é tornar-se manifesto, tornar-se conhecido, mostrar-se como é. Andar na luz é confessar, dizer a verdade, assumir a responsabilidade dos seus atos.
Confessar é dizer com convicção e arrependimento. “Eu pequei…”,“tenho pecado”. Confessar é diferente de contar, pois a confissão sempre vem acompanhada com arrependimento.

(b) A Quem Confessar?
A Deus ? Mas, como vou confessar a quem já sabe?
A palavra diz em Tg 5:16 que a confissão deve ser feita UNS AOS OUTROS !!
Alguns confessam, mas tem medo de serem expostos – quer preservar o que? tem medo de perder o que? O que ocorreu com Davi a 3.000 anos atrás? Nós não sabemos como Davi era fisicamente, mas sabemos que pecou, com quem pecou. Porquê? Porque o próprio Deus o expôs para todo o sempre.

(c) Só Há Perdão Para Pecado Confessado
O sangue de Jesus só purifica o que está na luz. Somente a confissão com o arrependimento pode produzir cura e perdão.
Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria. Existe até quem faça penitência; jejum, oração, vigília e etc… Deus rejeita (Is 64.6; 43.24-26)
Só não existe perdão para o que não é confessado, posto na luz.
Nossa justiça é Cristo. Temamos ter algo escondido, mas não temamos colocar na luz.
A confissão é a cura que Deus estabeleceu para nossos conflitos

Permissividade

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Escrito por Participação Especial

Permissividade é permitir em nossas vidas algo que sabemos que está errado. É ser tolerante com algo que sabemos não agradar a Deus.

Nos últimos dias Deus tem se revelado a nós de muitas maneiras e temos recebido várias palavras e ministrações ( fazer discípulos, renunciar a tudo por Jesus, oração, intimidade com Deus, comunhão, etc. ) . Temos visto que o padrão de Deus é elevado e quando olhamos para ele e vemos que ainda não atingimos, começamos a ser tolerantes com algumas coisas.

Ex.:
=> Nosso comportamento em viagens, jantares, reuniões
=> Nosso cuidado com as coisas dos outros ( objetos emprestados , dinheiro emprestado )
=> Nosso tempo de comunhão. reuniões gerais, de grupo, etc.

Esquecemos o padrão de Deus para estas coisas e nos acostumamos com nossas debilidades. Acabamos ficando cegos, e não percebemos o que fazemos.

I Sa 3:10-13 Os filhos de Eli ( Ofini e Finéas )
=> Ele sabia do problema
=> Mesmo sabendo não corrigiu nem mudou seu comportamento.
=> Quando somos tolerantes tentamos baixar o padrão de Deus. ( mas Deus não muda seu padrão )
Ap 2:18-20
=> Toleras = continuas com ela.
=> Ainda permite o pecado.

Quando somos tolerantes e nos acostumamos com nossos pecados começamos a dar mau exemplo. Ai então começamos a tolerar o pecado não só em nossas vidas, mas também na dos outros irmãos, pois se você o condena, condena a si mesmo.
Nossas conversas passam a ser fúteis, nossos programas passam a ser errados e nos associamos com pessoas que não edificam.

I Co 15:33 " Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes"

=> O mau exemplo deteriora o padrão de Deus.
Isso gera em nós uma acomodação. Nos contentamos com o que somos e não nos empenhamos em ir adiante.
Caminhar com Deus não é se acomodar, é se sacrificar por Ele.
=> Sacrifício = perder algo, dar algo a Deus.
É amar a Deus com amor ágape, amor que não exigem nada em troca, mas se dá a si mesmo pelo outro.

É amar com o Amor que ele nos ama. (Ex.: Pedro em Jo 21:15-17)
Por buscarmos o nosso bem estar damos uma ênfase exagerada no lazer. O tempo que poderíamos ter comunhão usamos para diversão. Procuramos várias atividades como TV , cinema, fitas de vídeo, festas, bebidas, Fazemos mau uso da liberdade que temos em Cristo.
Ef 5:1-21 I Co 10:23-33 Gl 5:1 e 13 Rm 14:22

Eu tenho colocado limites para o sacrifício ?
Marcos cap. 4 ao cap. 7
=> Acalma a tempestade
=> Expulsa demônios
=> Cura a filha de Jairo
=> Cura uma mulher no caminho
=> Percorrem várias aldeias
=> Alimenta uma multidão, etc
Foram 4 dias. Os discípulos quase não dormiram, não comeram andaram a pé cerca de 100Km.
Nós agüentaríamos ?
=> Até onde eu vou com Deus ?

Oito perguntas que devemos fazer antes de nos envolvermos com qualquer atividade:
1. Isto convém ? (sim)
2. Isto edifica ? (sim)
3. Isto está te dominando ? (não)
4. Isto glorifica a Deus ? (sim)
5. Isto visa o meu próprio interesse ? (não)
6. Isto ajuda o meu próximo ? (sim)
7. Isto provem da fé ? (sim) "tudo que não provém da fé é pecado"
8. Isto á uma prova de amor ? (sim)
=> Não devemos ser tolerantes com o pecado, devemos ser radicais com o pecado.

No reino de Deus as coisas não são relativas, são absolutas. Pecado é pecado, não existe meio termo.
Mt 5:37 Sim, sim; não, não.